À medida que o final do ano está cada vez mais perto, os consumidores preparam-se para brindar a um novo capítulo fazendo contas e ponderando orçamentos. Um pouco mais de um quarto (26%) dos portugueses antecipa gastar menos de 50 euros na passagem de ano, praticamente na mesma proporção (25%) daqueles que estimam gastar entre 50 e 100 euros.
Já 19% dos consumidores portugueses esperam gastar entre 100 e 250 euros, enquanto 11% eleva a fasquia para entre 250 e 500 euros. Há ainda 5% que relevam que vão gastar mais de 500 euros na noite de passagem de ano. Por outro lado, 14% dos portugueses dizem não ter ainda definido o seu orçamento final.
As conclusões são de um questionário da Escolha do Consumidor, que foi respondido por 850 portugueses, e que mostra também que, comparativamente com o período homólogo, existe uma clara estabilidade na forma como os portugueses encaram os seus gastos para a noite da passagem de ano. Isto tendo em conta que uma grande parte dos inquiridos (60%) tenciona gastar o mesmo que no ano passado, enquanto 27% acredita que vai gastar menos. Já uma pequena percentagem, equivalente a 13%, avança que o seu orçamento irá aumentar em 2025.
A análise mostra ainda como a passagem de ano continua a ser um momento de tradição, vivido, na maioria das vezes, no conforto do lar e na companhia das pessoas mais chegadas. A maioria dos inquiridos pretende celebrar a passagem de ano em casa (65%), com a sua família, enquanto 13% também opta por permanecer em casa mas com amigos. Já 8% prefere festas ou eventos organizados por terceiros.
Celebrações em espaços públicos, como praças ou zonas com fogo de artifício atraem também alguns dos entrevistados (7%). Apenas 7% admitem passar a noite sozinhos.
De acordo com o estudo, 71% dos portugueses não vão viajar para o estrangeiro, optando por ficar em território nacional. Entre aqueles que planeiam deslocações ao estrangeiro, a Europa é o destino preferido (12%), seguindo-se as viagens para a África (2%), América do Sul, América do Norte, Ásia e Oceânia (todos com 1%). Por outro lado, 11% dos participantes não decidiu qual o destino para onde vai viajar no fim de ano.
Mais de um quarto (29%) dos participantes vão manter o habitual brinde com champanhe ou espumante e 28% vão recorrer à tradição das 12 passas acompanhadas de desejos. Outras práticas tradicionais mencionadas incluem o uso de roupa interior azul (13%), a opção por roupa nova (9%) e o costume de subir a uma cadeira com o pé direito (5%). No entanto, 16% dos inquiridos assume não seguir qualquer ritual específico durante as celebrações.
No que diz respeito às aspirações e prioridades para 2026, melhorar a situação financeira surge como o desejo mais comum, citado por 27% dos inquiridos. Viajar mais (16%), passar mais tempo com família e amigos (16%) e o bem-estar e a saúde (14%) são também algumas das prioridades dos portugueses para o próximo ano. Já 10% dos inquiridos têm ambições de crescimento académico ou profissional, enquanto 4% ainda não pensou sobre as suas expectativas para 2026 e 1% expressa desejos mais amplos, com mensagens de esperança ligadas à paz mundial e à melhoria das condições globais de vida.














