Sabe o que tem Al Capone a ver com a data de validade do leite? Mais do que imagina

Muitas são as histórias caricatas nas quais o líder da máfia Al Capone é protagonista e se algumas são tudo menos apelativas e com um final feliz, esta em particular tem a sua dose de curiosidade.

Corria a década de 20 nos EUA, altura em que a Lei Seca vigorava e levava os criminosos a gerirem as suas próprias linhas de produção e venda de álcool de forma ilegal. Um deles era Alphonse Gabriel, conhecido na História como Al Capone, que se estima ter angariado 100 milhões de dólares apenas com o contrabando.

Quando a Lei Seca terminou, Al Capone já era um dos gangsters mais conhecidos e mais temidos do mundo, mas o “empresário” procurava uma nova linha de negócio e encontrou no leite a solução desejada. À data, o leite era vendido a um preço mais elevado do que o álcool e a melhor parte era que grande parte da sociedade o consumia.

Assim, nos anos 30, a família Capone arrecadou uma grande quota de mercado na indústria dos lacticínios. Segundo reza a lenda, um dos familiares de Al Capone ficou gravemente doente depois de beber leite estragado o que deixou o antigo gangster muito zangado.

Surpreendentemente, este episódio termina com Al Capone a levar a cabo a aprovação de uma medida pelo Conselho de Chicago que obrigava os produtores de leite a adicionar uma data de validade às garrafas de leite, para que se reduzisse o risco de doença causada pela bebida azeda.

De acordo com a Tapas Magazine, não se sabe até que ponto esta história é realmente verdadeira ou se se trata apenas de um conto que foi passando de pessoa em pessoa. O certo é que Al Capone queria, de facto, alargar o leque de negócios que controlava.

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