Sabe como a sua empresa se pode adaptar às entregas rápidas? 5 dicas para ser um Ás do quick-commerce

Impulsionadas pelo crescimento das compras online, as entregas rápidas em 15 minutos (quick-commerce) são já vistas como a terceira geração do comércio electrónico, tendo, nos últimos tempos, conquistado a adesão tanto de consumidores como de empresas.

No entanto, apesar de a velocidade da entrega ser uma mais-valia para os retalhistas, este é um modelo que não pode ser implementado por todas as empresas, uma vez que traz desafios únicos e que nem todas as marcas estão preparadas para superar.

A pensar nisso, a Bloq.it, startup portuguesa que desenvolve tecnologia para cacifos inteligentes, apresenta três passos que as organizações podem seguir no momento de pré-implementação:

Perceber se os seus produtos se adequam ao quick-commerce: Nem todos os produtos podem ser entregues à velocidade do quick-commerce, pelo que o primeiro passo para as empresas deve passar por analisarem a sua própria oferta. Desta forma, artigos de grande dimensão, especialmente os que requerem montagem ou instalação, como mobiliário, não são adaptáveis a este tipo de entrega. Por outro lado, pequenos electrodomésticos, maquilhagem, artigos tecnológicos, medicamentos, artigos de cozinha, produtos perecíveis e comida já são categorias de produtos que podem ser considerados.

Analisar se os departamentos comercial e tecnológico estão preparados para este modelo: Para que o grande diferenciador deste tipo de modelo seja cumprido – o de levar produtos de um local a outro em menos de meia hora – é preciso que todo o funcionamento da organização seja eficiente. Assim, as empresas devem analisar em que zonas querem entregar, que meios de transporte serão utilizados para o delivery, bem como quais serão os seus parceiros. É ainda necessário avaliarem se têm a tecnologia certa para garantir dados actualizados, essenciais para controlar o inventário, o tempo operacional e o cumprimento da entrega. Só a utilização correcta da tecnologia permitirá satisfazer as expectativas dos clientes, sem exceder o tempo previsto de entrega.

Implementar soluções avançadas de quick-commerce: Uma vez que os últimos quilómetros de entrega são a única etapa da distribuição deste modelo, os seus custos têm de ser ponderados, de forma a tornarem-no viável para as empresas. No entanto, esta é normalmente a parte do processo mais dispendiosa, pelo que a entrega feita directamente à porta do cliente pode nem sempre ser a melhor opção, especialmente se estivermos a falar de um local remoto ou de difícil acesso. Para contornar esta situação, as empresas podem utilizar, entre outras soluções, veículos de entrega autónomos ou cacifos inteligentes, que permitem o click and collect e oferecem uma alternativa à entrega ao domicílio, permitindo ainda garantir os padrões das entregas em alta velocidade.

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