Renomear departamentos para Agile Marketing não chega e a Agile Thinkers Academy pode ajudar
MARKETEER CONTENTSAs práticas e métodos ágeis têm assumido um papel cada vez mais decisivo nas organizações.
Pode o Marketing atual funcionar sem estrutura Agile? Segundo Hugo Lourenço, fundador da Agile21, CEO da Radtac Portugal e da Agile Thinkers e Founder do evento internacional eXperience Agile Week, a resposta é: “Pode e muitos já colocaram a palavra Agile ou renomearam o departamento para Agile Marketing, porém a cultura não mudou”.
Mas será um bom caminho a longo prazo? Vamos já perceber que não.
“Um Marketing que não viva um mundo Agile provavelmente estará a falar para aqueles que já são clientes, a discutir preços, renovar o logo, o website e tudo à volta da marca com campanhas, mas produto e serviço serão sempre projetos para vender uma comodidade, logo, uma discussão de preço”, analisa Hugo Lourenço, contrapondo que “o Marketing deve ser cada vez mais intrínseco, como na Google, Netflix, Microsoft, Apple, Haye, Amazon, que estão destacadas na cultura e forma de trabalhar. Uma não vive sem a outra. Todos colaboram na marca e todos alinham os produtos com a visão e missão da empresa. Não existem projetos que não tenham uma necessidade detetada na observação do cliente, por isso e muito mais. Mas, desde o call center ao CEO, todos entendem a razão de existirem os produtos e serviços que a empresa vende e entrega. Quando não entendem então não fazem ou não vendem até haver esse entendimento. O futuro do produto ou serviço é trabalhado todos os dias, sabem porque começaram mas não sabem onde está o fim”.
Tendo presente que, nas empresas modernas que prestam serviços, “dentro de dez anos, o foco no cliente será determinante na sobrevivência”, a verdade é que as práticas e métodos ágeis têm assumido um papel cada vez mais decisivo nas organizações, permitindo uma maior capacidade de resposta às exigências do mercado e, mais recentemente, resistindo ao teste da capacidade de adaptação das empresas à crise pandémica.
Hugo Lourenço não tem dúvidas que num contexto de caos ou complexidade os decisores nas empresas não devem valer-se de intuição e que “quem melhor estiver adaptado aos novos desafios, melhor enfrentará o mundo pós-pandémico”.
“Entender o mundo como estável e predicativo é procurar respostas que apenas agravam a tensão dentro das empresas e fazendo correr risco de uma crise, daí que a contínua melhoria e a contínua inovação sejam as ferramentas que melhor respondem ao mundo atual”, reforça.
No entanto, o que se assiste hoje é que “as escolas ensinam apenas um saber técnico e esquecem as relações humanas e a capacidade inovadora, ficando estas entregues à capacidade de cada um”.
Entra aqui a importância da formação com apoio contínuo em contexto real de trabalho. Entra aqui a Agile Thinkers Academy, uma academia de formação online preparada para treinar indivíduos e equipas em organizações com conhecimentos teóricos e práticos, para ajudar a alavancar carreiras, a aumentar drasticamente o talento dos colaboradores das organizações com base em novas formas de trabalhar e, consequentemente, ajudar as empresas a prosperar.
Num mundo cada vez mais volátil, preenchido de desafios mais exigentes para as empresas, a Agile Thinkers Academy concebeu três programas de aprendizagem que visam implementar a mentalidade e as práticas Agile de forma eficaz:
- Unlocking Agility, projetado para ajudar a entender a verdadeira mentalidade ágil e conhecer as principais frameworks e métodos usados em todo o mundo;
- Agile Business, para todos os profissionais que visam aumentar o valor ao cliente através dos seus departamentos de Vendas, Marketing, TI, Compras, RH, Liderança;
- Business Transformation, para todos os futuros Agile Coaches, Scrum Masters e Product Owners que desempenham um papel fundamental na transição ágil das suas empresas.
A primeira edição está prevista para dezembro. Mais informações e inscrições em www.agilethinkers.academy.