Regressámos ao Renault Austral e ao Norte
Voltámos ao Norte. Está tempo de vindimas e nós fomos, vindimar! E regressámos ao Norte ao volante do Renault Austral. Já na Primavera tínhamos conduzido o mais recente lançamento da marca no segmento C-SUV até ao Douro. Não ficámos indiferentes, percebemos todos os argumentos e a ambição declarada de vir a conquistar clientes que o seu antecessor – o Kadjar – não tinha conseguido ao nível pretendido.
Mas agora, com viagem agendada para terras de Vinho Verde, quisemos voltar ao Austral. No fundo, para conferir aquilo que já sabíamos e acrescentar mais algum ponto.
Modelo de destaque no plano estratégico Renaulution, tínhamos destacado a atenção dada ao design exterior, ou não fosse esse um dos grandes argumentos de compra e venda de um automóvel. O director de design, Gilles Vidal, desde a sua apresentação que assumiu que «o novo Renault Austral combina elementos estilísticos fortes que lhe conferem um design dinâmico e elegante. Os volumes foram cuidadosamente trabalhados, as linhas desenhadas com precisão e os detalhes sofisticados fazem dele um produto cuja qualidade é visível à primeira vista.» Voltamos a repetir que é, de facto, verdade. Claro que aqui como noutros mercados, há gostos para tudo. Mas é fácil gostar do design do Austral, com linhas elegantes e simples, e isso mesmo constatamos mais ainda quando chegados ao destino nos perguntaram que modelo conduzíamos e se podiam ver melhor por dentro. “Claro que sim, entre e veja.”
Primeiro teste – se havia necessidade de o voltar a fazer – passado!
E o habitáculo, onde nos sentámos ao volante em Lisboa, de onde saíamos por uma meia hora para paragem de descanso a meio da viagem, e que “abandonámos” três horas depois, tem muito de tudo. A começar pelo espaço, à frente, atrás, na bagageira. É tranquilo sentar cinco e encher o porta-bagagens de tralha, seja para um trajecto mais longo como o que fizemos ou para uma ida ao supermercado (sim cabem lá todos os sacos com as compras do mês)! Depois disso tudo, ainda há uma série de compartimentos de arrumação, junto aos bancos dianteiros e traseiros…
Lado a lado com o conforto que o espaço traz, há todo o conforto em si. O barulho exterior não chega, os bancos são confortáveis, a condução mais que suave e o grande ecrã OpenR a meio do cockpit é o ideal a passar toda a informação. Ah, e é “simpático” também, conferindo sempre se a posição do banco do condutor está conforme a sua escolha. Banco esse que pode estar equipado com a função de massagem, que muito voltámos a agradecer nesta viagem que, à auto-estrada do Norte, ainda teve estradas nacionais.
A versão do novo Austral do sistema E-TECH “Full Hybrid”, é mais potente e mais eficiente, de facto. Cnduz-se de forma silenciosa no modo eléctrico a uma velocidade de até 130 km/h e, na cidade, durante até 80% do seu trajecto, sendo que a bateria se carrega ao desacelerar e ao travar não necessitando de ligação a uma tomada elétrica.
Voltámos ao Norte ao volante do Renault Austral e voltamos a dizer que é um belo trabalho da marca gaulesa.
Texto de M.ª João Vieira Pinto