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Fiel ao receituário português, Luís Gaspar serve no seu Pica-Pau do melhor que a nossa cozinha tem. Com sabor e respeito, tanto pela história como pelo produto.

Texto de M.ª João Vieira Pinto

A primeira vez que fui ao Pica-Pau foi com amigos. Gosto da cozinha de Luís Gaspar. Mas, esta sua casa bem ao lado do Jardim do Príncipe Real, em Lisboa, é das mais puras que lhe conheço. Pura ou genuína, tradicional e com respeito. Por isso, fui muito feliz no Pica-Pau. Eu e todos comigo. Voltei lá e confirmei o que já tinha suspeitado: a cozinha, ali, tem alma do País e sabor com gosto. Agora, em jeito de convite, repeti já em “formato” trabalho para experimentar pratos de Verão. Foi um almoço, num dia de calor estival, em que até poderia apetecer tudo menos ficar horas à mesa. Só que, quando se começa, não apetece acabar depressa, antes ir sendo, lá está, feliz!

Luís Gaspar confessa que, também ele, tem em Maria de Lourdes Modesto uma das suas maiores referências quando se fala em receituário de norte a sul ou ilhas. A isso, juntou a vontade e o querer trabalhar produtos como eles merecem. Escolheu parceiros a dedo, que lhe garantem a qualidade num nível que não dispensa, atirou-se aos tachos e escreveu cartas com entrega total à tradição, que aquecem de Inverno e confortam nos meses mais quentes. Nada inventou. Só fez questão de homenagear e perpetuar o que de bem se faz nas cozinhas deste País, de há anos, de forma simples. Quase em jeito de tachos e panelas da mãe, com muitas memórias que se traduzem em formato de pastéis de bacalhau, polvo à lagareiro ou bacalhau à brás.

 

Para ler o artigo na íntegra consulte a edição de Agosto de 2024 da revista Marketeer.

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