Portugueses procuram mais o sector dos serviços, mas pagam menos
A procura pelo sector dos serviços registou um crescimento sólido da procura durante o ano de 2023, no valor de 14%, apesar de uma pequena quebra no valor que os portugueses estão a gastar em serviços. A conclusão é de uma análise alargada da Fixando a mais de 190 mil pedidos de clientes e à actividade de mais de 65 mil especialistas.
Os dados demonstram ainda que quase metade dos profissionais (45%) planeia aumentar os preços dos seus serviços durante este ano. As áreas mais procuradas em 2023 incluíram Espaços para Eventos, Hotéis para Cães, Serviços de Psicologia, Treino de Cães, Aluguer de Insufláveis para Festas e Explicações de várias disciplinas.
Foram ainda os serviços para a casa que encabeçaram a lista de áreas cuja procura mais aumentou, com um crescimento de 24%, seguidos por trabalhos de assistência técnica, que registaram um aumento de 22%. O sector de animais registou o menor crescimento, com apenas 6%, e os serviços empresariais registaram uma subida de 8%.
Quanto aos preços médios por serviço, houve uma diminuição de 48 euros, reflectindo um valor médio por transação de 257 euros em 2023, comparado com os 305 euros registados em 2022. A queda também se reflecte no valor estimado das transacções na Fixando, que totalizaram 51 milhões de euros em 2023 – uma redução de 6% em relação a 2022 (54 milhões de euros).
O que se prevê para 2024?
Os resultados de um inquérito realizado pela Fixando a 750 especialistas, entre 21 e 28 de Dezembro de 2023, revelam uma visão otimista para o próximo ano, já que a maioria dos inquiridos (52%) considera que o ano de 2023 foi positivo para o seu negócio e quase metade (45%) registou lucros superiores aos do ano anterior, enquanto 37% assume uma quebra no negócio face a 2022.
Relativamente ao ano que agora arranca, a maioria dos especialistas (56%) sente-se optimista quanto ao sucesso do seu negócio e cerca de 52% demonstra o mesmo optimismo em relação ao mercado dos serviços em 2024. Além disso, 48% acredita que seus lucros serão superiores em 2024, enquanto 16% afirma que deverá registar uma quebra no lucro do seu negócio.