Por que é que este SUV ganha prémios
Conquistou o troféu de Carro do Ano na Europa em 2018 e renovou o mesmo título em Portugal. No mesmo ano, foi eleito Women´s World Car of the Year e não deverá ficar por aqui. O XC40, da Volvo, é já um caso em volume de vendas.
Texto de Texto de M.ª João Vieira Pinto
Foi o carro do Ano na Europa em 2018 e o segundo modelo mais vendido pela Volvo a nível mundial, com os números a saltarem de 75.828 unidades, em 2018, para 139.847, em 2019. E percebemos bem porquê.
A marca sueca tem continuado a não deixar o design dos seus modelos em mãos alheias e isso traduz-se em maior procura. O XC 40, ainda em 2018, tinha ganho o Women’s World Car of the Year. E eu, que sou mulher, até valido porque este é carro a que não se fica indiferente quando se cruza connosco na estrada. De resto, os números de vendas não deixam grandes margens para dúvidas.
Com todos estes dados em cima da mesa fomos experimentar a versão T3, a gasolina, de apenas três cilindros, e a primeira da Volvo com esta configuração.
Primeira impressão assim que se arranca: anda que se farta! E apetece puxar por ele, não fossem os limites de velocidade e a informação de radar a piscar no ecrã… Só não consegui encontrar grande suavidade entre a aceleração e a travagem, que chegou a ser quase abrupta em alguns momentos!
Mas há muito mais naquela que é a grande cartada da marca no segmento dos SUV – o que mais continua a crescer no mercado português!
Por fora, apenas difere das restantes versões na dupla cor, entre a carroçaria e o capot, o que acaba por lhe conferir uma imagem mais desportiva.
Abrindo a porta e sentando-se ao volante, nada a apontar à marca, ou não seguisse a linha de consola e ecrã táctil dos seus restantes modelos.
A posição de condução é elevada e, isso, é vantagem para quem é de estatura baixa como é o meu caso. O domínio sobre a estrada é quase total e, em dois minutos, parecia que era o meu carro de há anos.
Claro que os materiais não merecem qualquer apontar de dedo, como é apanágio da Volvo, assim como o nível de insonorização. Ou, ainda, o espaço interior, seja na zona dianteira como nos bancos de trás.
Na bagageira são mais que muitas as soluções para a arrumação dos objectos mais pequenos, como é o caso de uma cinta lateral elástica, ou a possibilidade de puxar o fundo do compartimento. Agradecemos de imediato, entre sacos de ginástica e de compras, a organização! Assim é mais fácil, obrigada.
Mas se apenas e só quiser usar o porta-bagagens na sua plenitude, então fique descansado que cabe quase tudo o que possa imaginar para um fim-de-semana alargado ou umas férias. Diz a marca que a capacidade é de 460 litros, o que se traduz em duas grandes malas e vários outros objectos. Ah, e com a vantagem de – à semelhança de outros seus concorrentes – se poder abrir a bagageira com uma simples passagem do pé por baixo da mesma, facilidade que se percebe quando se vem carregada do supermercado…
A somar a tudo isto, a marca apresenta preços que piscam o olho mesmo a quem achava que não podia ter um Volvo (começa nos 35.000 euros, se bem que a versão ensaiada pela Marketeer está à venda por 48.388 euros). Já percebe por que é que há tantos a circular por aí?