NTT Data identifica 5 desafios do sector dos seguros
O sector dos seguros está a sofrer alterações significativas em 2023, motivadas por vários factores garante a consultora NTT DATA no white paper “The Insurance 2023 Vision”. Aqui, a consultora descreve as necessidades e os desafios do sector dos seguros, com o objectivo de ajudar as organizações a tirarem partido das oportunidades de crescimento e de inovação que vão surgir ao longo do ano.
O relatório conclui que, em 2023, o sector dos seguros está a passar por mudanças e desafios significativos, motivados por factores globais como a crise sanitária, as alterações de ordem económica e os riscos climáticos.
No meio destas incertezas, há oportunidades para as seguradoras prosperarem, tomando medidas importantes. São cinco os desafios fundamentais identificados pela NTT Data aos quais as seguradoras terão de se adaptar para prosperar num cenário competitivo e incerto.
1 – Acelerar a transformação das TI: A rápida evolução exige que se dê prioridade à experiência do cliente. As seguradoras devem aproveitar as tecnologias emergentes, como IA e automação, integrando APIs (Aplication Programming Interfaces) para simplificar processos e oferecer experiências personalizadas. Abraçar a inovação e as abordagens baseadas em dados é vital para as organizações corresponderem às necessidades em evolução dos clientes e permanecerem na dianteira.
2 – Orquestrar o ecossistema: O sector dos seguros funciona como uma rede complexa, onde o foco no cliente e a adaptação são fundamentais. Incentivar a colaboração entre os participantes, dando prioridade ao envolvimento e aos incentivos, liga e converte os clientes. A regulamentação, a transformação digital, as startups, o meio académico e os gigantes da tecnologia moldam o ecossistema.
3 – Explorar novos produtos: Embora a disrupção represente desafios, as mudanças recentes oferecem oportunidades de crescimento e melhores experiências para os clientes. As seguradoras devem assumir os riscos, adaptar-se às novas exigências e testar novas ofertas. As insurtechs demonstram agilidade e inovação, integrando os seguros em soluções mais amplas. As tecnologias emergentes, como o metaverso, melhoram a avaliação de risco e o processamento de sinistros.
4 – Integração ESG: Os factores ambientais, sociais e de governança estão no centro das atenções. As seguradoras avaliam os riscos climáticos, promovem a sustentabilidade e fomentam a diversidade. A transparência e a conformidade são asseguradas através de práticas de governança sólidas. As oportunidades surgem na transição para o net-zero, na transferência de riscos e nos serviços de adaptação. É essencial enfrentar os desafios do talento e assegurar o alinhamento com as tendências de bem-estar dos consumidores.
5 – Gestão de desafios inesperados: Riscos digitais / cibersegurança – As ameaças cibernéticas constituem um risco significativo que exige uma cobertura adequada. Para colmatar o fosso entre as potenciais perdas financeiras e as apólices de seguro é necessária a colaboração entre seguradoras, empresas, decisores políticos e especialistas em cibersegurança. É fundamental optimizar a concepção dos produtos de cibersegurança, a avaliação dos riscos e a fixação dos preços das vulnerabilidades. A “distribuição inteligente” emerge à medida que as seguradoras se adaptam e oferecem “seguros como um serviço” através de canais eficientes.