Novos media: que desafios?
Na era dos quatro ecrãs, como está a mudar a produção e distribuição de conteúdos? E que implicações terão no modelo de negócio dos diferentes meios? Sobreviverão apenas os que fornecerem produtos relevantes e diferenciadores?A velocidade de produção (e facilidade de distribuição) de conteúdos, o surgimento de novos suportes e a fragmentação de audiências têm vindo a provocar alterações profundas no negócio editorial. Foi nesse contexto que a Marketeer decidiu convidar quatro responsáveis de empresas neste sector a uma visita aos bastidores da estação televisiva que este ano comemora o seu 10.º aniversário, e a fazer o ponto de situação deste ambiente mediático em mutação.
André Freire de Andrade, CEO
da Carat, André Macedo, director da nova área de conteúdos económicos do Grupo Controlinveste, Erik Lassche, CEO da Grand Union (Grupo Fullsix), e João Dionísio, CEO do Grupo Strat, não faltaram ao encontro nos estúdios da SIC.
Já na era dos quatro ecrãs – TV, computador, telemóvel e iPad… que desafios para a produção e distribuição de conteúdos?
André Macedo, director da nova área de conteúdos económicos do Grupo Controlinveste
Todos os grupos têm enorme urgência em estar em todas as plataformas, nomeadamente o iPad. Não deixa de ser importante, mas a verdade é que, como aconteceu no início da internet em que os grupos editoriais saltaram para a web sem pensar bem no seu modelo de negócio, agora aquilo que se vê é que todos os grupos estão de novo a querer ser os primeiros a apresentar e estar na nova plataforma, o iPad, mas sem ter em conta que, para já, o mercado é muito reduzido.
Nesta altura, seria conveniente pensarem que, quando fazem uma oferta para o iPad, por exemplo, essa oferta tem que ser de valor e tem que ser possível, a partir dela, tirar dividendos. E o que acontece é que os grupos estão a cometer o mesmo erro: a saltar de novo sem ter produtos suficientemente maduros e com qualidade suficiente para que as pessoas estejam disponíveis para pagar. O “Guardian”, por exemplo, está em contravapor e decidiu mesmo adiar a sua entrada nestas plataformas para ser capaz, quando chegar, de atrair clientes…
PARA LER O ARTIGO NA ÍNTEGRA CONSULTAR EDIÇÃO IMPRESSA Nº175