Nova SBE muda de imagem

A quatro meses da inauguração (agendada para 29 de Setembro) do novo Campus de Carcavelos da Nova School of Business & Economics (Nova SBE), foi esta manhã revelada a nova imagem da instituição. Daniel Traça, dean da Nova SBE, salientou, perante um auditório cheio, que «este é um novo capítulo de uma história que começou a ser escrita há quase quarenta anos». O mesmo responsável lembrou que a Nova começou no Campo Grande, continuou em Campolide e aproxima-se agora da sua nova casa: Carcavelos.

Para o desenho da nova marca, a Nova SBE começou por olhar para os seus concorrentes (as escolas que estão na Europa) para ver como se diferenciar e sobressair. «Nesse contexto foi criada uma marca internacional em Portugal voltada para o mundo», salientou Daniel Traça. Tudo de maneira a manter a ambição de ser a melhor escola de gestão em Portugal, fomentando os valores que têm pautado a sua existência desde 1978: rigor, impacto, vontade de transformar, vanguardismo, conectividade e abertura ao mundo. O desafio para a Nova SBE, salienta, passa por «continuar a crescer, tornando-nos mais globais».

«Neste mundo cheio de oportunidades e riscos, o nosso papel enquanto escola é fundamental para trazer soluções efectivas com impacto. Estamos conscientes de que deixarão de existir fronteiras entre tecnologia e gestão, que é preciso criar uma sociedade mais inclusiva e humana, ajudar governos a funcionar melhor e a servir melhor os seus cidadãos e, por fim, ajudar as empresas à disrupção. São os alunos, esta futura geração, que poderá fazer a diferença», garante Daniel Traça.

Uma visão partilhada

Pedro Santa Clara, presidente da Fundação Alfredo de Sousa, recordou, esta manhã, que o projecto do novo campus foi uma visão partilhada por várias pessoas e empresas. Lembrou que desde a primeira hora contou com o apoio do grupo Jerónimo Martins e do Santander. Hoje, têm 37 empresas que são parceiras e mais de 600 pessoas que deram o seu contributo para que, no total, tivessem conseguido angariar 37 milhões de euros de donativos dos 50 milhões que são necessários. «Acredito que ainda vamos lá chegar pois os donativos ainda estão a ser aceites», referiu Pedro Santa Clara. Aliás, há alguns desafios que foram lançados por parceiros, como o de Tim Vieira que  lançou o Tim Challenge prometendo dobrar todas as contribuições de expatriados a trabalhar em Portugal e que queiram devolver ao País aquilo que ele lhes dá. Há também o desafio de Gonçalo Lucas Mendes da Oxy, que prometeu dobrar os donativos dos antigos alunos trabalhadores na Oxy (e que se todos contribuíssem o valor seria triplicado).

Novo Horizonte

«Mais do que uma marca, cedo nos apercebemos de que queríamos e teríamos de entregar algo maior, uma narrativa. O clear horizon é uma maneira de estar no mundo, uma maneira de ver o mundo. Um espaço de partilha, debate, liberdade e criatividade. Um espaço no qual há mais perguntas do que respostas. Um espaço de e para todos», salientou Marta Assunção, directora de Marca & Comunicação. A escola desafiou artistas a desenvolverem peças de arte capazes de enquadrar este discurso. O design do logótipo ficou nas mãos de Luís Mileu e as ilustrações têm assinatura de Ana Seixas, Fernando Cobelo, Paulo Albuquerque e Bruno Galrido. Uma equipa criada internamente «à la agência, mas sem agência», responde por todas as peças que serão vistas a circular com a nova imagem da Nova SBE, naquela que a instituição pretende que seja o início de uma conversa com alunos, antigos alunos, professores, funcionários, governo, a sociedade e as empresas. «Queremos que todos participem», rematou Marta Assunção.

Texto de Maria João Lima

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