Nova máscara transparente promete ajudar pessoas surdas em tempo de pandemia

Não ver o rosto das outras pessoas devido à utilização de máscaras de protecção pode da origem a situações embaraçosas por não se conseguir reconhecer um amigo ou colega de trabalho, por exemplo, mas há também outras dificuldades a considerar: as pessoas surdas não são capazes de ler lábios, por exemplo. É para resolver problemas como este que nasce a Xula Mask.

Trata-se de uma nova marca no mercado português que propõe uma máscara social transparente e com protecção de nível 2, com eficácia de filtro de aerossóis superior a 96% e eficácia de filtro de partículas superior a 95%. É também reutilizável e resiste até 40 lavagens a 60ºC.

A Xula Mask apresenta-se como a primeira máscara social transparente, vendida online, em farmácias, parafarmácias e outros espaços comercias. Tem certificação europeia e, além de ser útil para pessoas surdas, também poderá apoiar cidadãos autistas, com demência senil ou doença de Alzheimer. Segundo a insígnia, pessoas com este tipo de condição ficam facilmente desorientadas quando não podem ver o cuidador.

Ricardo Correia, representante e distribuidor da Xula Mask em Portugal, destaca ainda outras potencialidades do produto: «A transparência numa máscara social facilita a actividade empresarial, pois permite a comunicação, a empatia e a sociabilidade. Para além disso, melhora a auto-estima de todos, pois permite ver o rosto e sorrisos das pessoas, bem como a maquilhagem ou batom.»

O objectivo é, por isso, ser a primeira opção para profissionais de determinadas áreas de actividade, nomeadamente terapeutas e professores.

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