Missões que estão no ADN

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A filosofia e atitude do fundador Rui Nabeiro, que desde sempre criou condições para o desenvolvimento sustentável das comunidades, está completamente integrada no ADN do Grupo Nabeiro Delta-Cafés.

E isso percebe- se, em vários e diferentes pormenores. A principal responsabilidade da organização é assegurar a rentabilidade económica, reduzindo o impacto ambiental e maximizando o impacto social positivo. E, isso, só é possível «através da aposta na excelência empresarial, assente numa produção ecoeficiente, na capacitação dos nossos colaboradores para a mudança e no desenvolvimento de comunidades competitivas», reflecte Ivan Nabeiro, administrador do Grupo Nabeiro Delta-Cafés, para quem a sustentabilidade do grupo depende da capacidade de interpretar os sinais de mercado e «introduzir produtos e serviços inovadores que continuem a surpreender e a fidelizar os clientes».

Mas a sustentabilidade começa ainda antes, na própria origem dos produtos, para não comprometer a qualidade da matéria-prima de futuras colheitas e as gerações vindouras das comunidades produtoras. Consciente de que o comércio sustentável é um meio fundamental para integrar as economias e combater as assimetrias entre as diferentes regiões do Mundo e permitir uma distribuição mais justa e equitativa da riqueza, «a Delta Cafés promove parcerias que apoiam a capacitação dos produtores e fomentam a sustentabilidade ambiental», confirma Ivan Nabeiro.

A título de exemplo, refira-se a parceria recente com a International Coffee Partners (ICP), associação que há quase 17 anos tem abordado questões relevantes que afectam os pequenos produtores de café, as suas famílias e comunidades e da qual fazem parte outras empresas de café como a Tchibo, Lavazza, Paulig, Löfbergs, Franck, Joh. Johannson e Neumann Kaffee Gruppe. «O ICP tem como objectivo abordar e dar resposta a questões com que se deparam os pequenos agricultores, de forma a garantir o futuro do café, tendo já impactado mais de 74 mil famílias de agricultores, em mais de 12 países, como Uganda, Indonésia, Brasil e Honduras.

Pretendemos continuar a reforçar, através do seu expertise, o trabalho deste organismo junto do sector, de forma a assegurar as perspectivas dos meios de subsistência das famílias produtoras de café e seus descendentes, à medida que novos produtores são impactados por diversas formações, que vão desde o desenvolvimento organizacional, aos sistemas agrícolas, as alterações climáticas e às oportunidades empresariais», esclarece o administrador do grupo. E que exigências ao nível da sustentabilidade dos vossos fornecedores?

A Delta Cafés pretende continuar a fomentar a capacitação dos trabalhadores locais, incentivar práticas ambientalmente responsáveis, nomeadamente, a conservação dos solos, a gestão sustentada da plantação, a diminuição da pegada ecológica, a poupança e de água e o recurso às energias renováveis, de modo a não condicionar o futuro das gerações vindouras. Para tal, tem desenvolvido várias acções junto das comunidades produtoras.

Desenvolver comunidades Quando se fala em responsabilidade social no Grupo Nabeiro Delta-Cafés, o Coração Delta é um dos maiores pilares. Trata-se da associação de solidariedade social do Grupo Nabeiro, que tem como objectivo promover serviços e programas inexistentes nos concelhos onde actua. Assumindo uma postura responsável, credível e efi ciente nas áreas da Educação, da Saúde, das necessidades educativas especiais e sociais e contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e com mais valor.

«A Associação Coração Delta criou valências e serviços necessários ao desenvolvimento das comunidades, tais como Centro Educativo Alice Nabeiro, intervenção precoce, serviço de apoio a crianças e jovens, voluntariado e projectos ambientais e de cidadania. O balanço ao longo dos anos é positivo e os resultados têm sido muito signifi cativos e de extrema relevância para as diversas comunidades onde nos inserimos e para o Grupo Nabeiro, incluindo colaboradores, clientes, marcas», confi rma Ivan Nabeiro.

De entre os principais projectos apoiados até à data, há alguns que se destacam. Como o Pro-Move-Te, direccionado para jovens e que tem como base o projecto Lanzadeiras, iniciativa desenvolvida com Espanha através da Fundação Maria la Real e que tem o apoio e co-fi nanciamento de administrações públicas e entidades privadas para ajudar os jovens desempregados, potenciando a aquisição de competências e ferramentas para o seu dia- -a-dia e contribuindo no combate ao desemprego – «problema que tem afectado os jovens portugueses, sobretudo os do interior».

Destaque ainda para o Manual de Emprendedorismo para crianças, dos três aos 12 anos, desenvolvido internamente, que se tem revelado uma ferramenta de sucesso e que já está a ser considerado por outros estabelecimentos, depois de ter sido também reconhecido pela União Europeia e OCDE como prática inovadora para trabalhar o empreendedorismo com crianças. Em relação ao Centro Educativo Alice Nabeiro, o administrador do grupo lembra que este tem como finalidade promover a educação integral das crianças com espírito criador e de descoberta e sentido de futuro.

«A promoção da criatividade, do espírito empreendedor e do risco a tomar desde a infância, promovido por este centro, serve como ninho de onde nascerá a próxima geração de empreendedores na nossa região do Alentejo. Aposta numa formação integrada e alargada das crianças através de projectos e experiências e desenvolve o espírito empreendedor a crianças dos três aos 12 anos», elucida Ivan Nabeiro, sublinhando: «Muitas actividades foram alicerçadas na nossa região, no nosso território e na nossa cultura.» Entretanto, o Grupo Delta Cafés assinou também um protocolo com o Estabelecimento Prisional de Lisboa para a implementação de uma oficina de reparação de máquinas de café, moinhos e máquinas de loiça para a restauração.

Uma iniciativa que tem como objectivo primeiro a formação, fomentando a reinserção social dos reclusos no mercado de trabalho. Os serviços prestados são remunerados pela Delta Cafés, que procura desta forma melhorar a sua auto-estima, criando competências para um futuro mais próximo. E como época de Natal é sinónimo de solidariedade, o grupo reforça mais ainda a sua actuação nesta quadra, tendo por hábito, entre outros, a oferta de cabazes.

De facto, remonta a 2000, o início da iniciativa Coração Delta de prestar assistência a crianças e famílias carenciadas e que tem uma forte componente de voluntariado de proximidade, sobretudo vocacionado para colmatar a solidão e as carências sentidas pelos idosos. A distribuição de cerca de 1700 cabazes de Natal por idosos desfavorecidos de norte a sul de Portugal foi o objectivo traçado em 2012 pelo programa “Tempo para Dar”, da Associação Coração Delta.

Ao todo, e até à data, têm sido entregues 40 cabazes em cada concelho de Portugal onde a Delta Cafés tem departamentos comerciais, um número que «no Alentejo será substancialmente reforçado, uma vez que serão abrangidos 20 idosos por cada concelho desta região», revela ainda o responsável.

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