Minimização dos impactos

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Os CTT integram o conceito de sustentabilidade na gestão corrente da empresa, numa atitude contínua de envolvimento, transparência e compromisso. Compromissos que reflectem os desafios da empresa e a resposta às necessidades das suas partes interessadas.

A estratégia está assente na matriz de materialidade resultante do exercício de auscultação de stakeholders, que aponta para os temas críticos para os CTT. Os CTT foram uma das primeiras empresas portuguesas e do sector a integrar na sua estratégia os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas com vista à promoção dos impactes positivos e à minimização dos impactes negativos resultantes da cadeia de valor e tendo em conta os riscos e as oportunidades. No âmbito deste exercício, foram mapeados seis tópicos de actuação prioritária – saúde e bem- -estar (ODS 3), educação de qualidade (ODS 4), energia acessível e limpa (ODS 7), trabalho decente e crescimento económico (ODS 8), acção contra a mudança global do clima (ODS 13) e paz, justiça e instituições eficazes (ODS 16) – e assumidos compromissos nas vertentes económica, social e ambiental, de maneira a contribuir para o atingir, de forma global, os objectivos globais até 2030.

Os CTT têm políticas implementadas determinantes para o cumprimento dos seus compromissos, das quais se destacam: a política de Gestão de Qualidade, Ambiente, Segurança de Informação e Saúde e Segurança no Trabalho, a Política de Gestão Energética, Carbónica e de Alterações Climáticas, a Política de Compras Responsáveis e o Plano de Acção para a Igualdade de Género. A empresa viu as suas metas carbónicas serem aprovadas pela SBTi – Science Based Target Initiative, sendo actualmente uma de apenas duas empresas em Portugal e uma de quatro empresas no sector postal e de expresso a nível mundial, à altura de assumirem este compromisso.

Esta abordagem promove a fixação de metas baseadas nos conhecimentos científicos mais avançados, com o objectivo de manter o aumento da temperatura média global abaixo dos 2 graus centígrados. Obtiveram o nível de Liderança A no Carbon Disclosure Project, em 2017, um índice do mercado de capitais que é o principal rating de sustentabilidade energética e carbónica a nível mundial. «Ao operar uma das maiores frotas nacionais, com mais de 3500 viaturas e um parque edificado com mais de 1000 edifícios, desenvolvem uma estratégia integrada para reduzir impactos associados, melhorar a eficiência e descarbonizar as operações», explica fonte oficial da empresa.

Recentemente, os CTT integraram novos veículos eléctricos (os VEDUR) na sua frota, que circulam em Lisboa, Porto, Aveiro e Évora. O leque de necessidades em termos de transportes nos CTT é bastante amplo e os CTT escolhem cuidadosamente os percursos em que os veículos eléctricos vão operar.

«Temos verificado que os veículos de tracção eléctrica desenvolvidos especificamente para a distribuição postal oferecem uma grande flexibilidade na construção dos mesmos (liberdade no posicionamento dos componentes) e que resulta em soluções mais compactas e ergonómicas do que aquelas que seriam possíveis com motorizações convencionais », explica a mesma fonte. Em alguns casos realizaram-se parcerias com empresas nacionais, veja-se o caso do VEDUR que foi desenvolvido em conjunto com a UOU Mobility de acordo com as necessidades dos CTT. O VEDUR é um veículo eléctrico adaptado às necessidades de entrega de correio e encomendas em zonas urbanas que tem autonomia máxima de 65 quilómetros e uma velocidade máxima de 45 quilómetros por hora.

A actual frota de veículos eléctricos CTT – que representa 10% do total – tem um impacto positivo na pegada carbónica que se estima em cerca de 80 t de CO2 anuais. Os CTT têm em curso o plano de modernização e investimento, sendo a perspectiva continuar a apostar nos veículos eléctricos. Os CTT actuam também ao nível das tecnologias para a renovação da frota térmica convencional, que apresenta 3,0 anos de idade média, uma das mais jovens em Portugal e da optimização de rotas. Há ainda iniciativas ao nível das abordagens de gestão (target-setting carbónico, requisitos para a cadeia de valor, auditorias energéticas de edifícios, entre outros), das tecnologias mais eficientes de iluminação e de climatização no parque de edifícios e ao nível comportamental (formação, comunicação, disponibilização de uma plataforma de carpooling para promoção da partilha de viaturas entre trabalhadores).

Além destas, os CTT adquirem electricidade verde para 100% dos consumos, o que contribui para a redução da pegada carbónica da empresa. Ao nível da oferta, os CTT têm vindo a constatar uma adesão continuada por parte dos seus clientes ao uso dos produtos da gama ecológica, que inclui os serviços Correio Verde (que alia conveniência e a ecologia e é carbonicamente neutro) e o Direct Mail Eco. Actualmente, os CTT procedem à neutralização carbónica integral da oferta de Expresso, expandindo a oferta verde que atinge 12% da receita total da empresa.

Ao longo dos tempos a marca CTT tem vindo a ser dotada de ferramentas relevantes para um mundo conectado e com novos desafios diários. Os CTT partilham o propósito da economia partilhada, seja na partilha de bens, de serviços, de responsabilidade e da informação. «Se colocarmos estes pontos na linguagem CTT, o nosso propósito é estarmos activos numa economia partilhada: o e-commerce como nova forma de comércio; as plataformas digitais C2C; os CTT como marca activa na sociedade; a transparência e os dados. Somos uma empresa com a estrutura necessária para o desenvolvimento desta nova economia. Temos uma extensa rede com mais de 1000 pontos e uma rede de distribuição que nos confere uma enorme capilaridade», justifi ca fonte ofi cial dos CTT.

A empresa dá apoio logístico nas transacções e oferece soluções de serviços fi nanceiros simples. Hoje assiste-se a uma nova realidade, um novo consumidor, um novo propósito da marca. Daí que os CTT pretendam levar a economia partilhada a todos os portugueses. Apoio às comunidades Entre as principais iniciativas realizadas este ano no apoio às comunidades destaque para a Campanha Pirilampo Mágico, organizada anualmente pela FENACERCI, em parceria com a RTP/Antena 1. Trata-se de uma iniciativa de solidariedade que mobiliza uma parte substancial da opinião pública nacional para a realidade das pessoas com defi ciência intelectual e multidefi ciência e das organizações que lhes prestam apoio.

Em 2018 os CTT associaram-se uma vez mais a esta iniciativa, num apoio que já se verifi ca há mais de uma década. Desde 2009 que a Associação Salvador tem apostado na promoção da prática de desporto adaptado pelos benefícios que traz para as pessoas com defi ciência motora, na manutenção e recuperação da sua condição física e defesa dos direitos de acessibilidade a todos os cidadãos. No ano da celebração do 15.º Aniversário da Associação Salvador, os CTT apadrinharam o projecto “Banco de Ajudas Técnicas Desportivas”.

Presentemente com 118 atletas em 9 modalidades de prática regular (ginásio, ciclismo, dança, yoga, vela, canoagem, remo, surf e hipoterapia), esta iniciativa destina- -se a pessoas com rendimentos baixos e forte motivação para a prática de desporto, privilegiando-se atletas com projectos de competição. Este Banco de ajudas técnicas permite entregar equipamentos desportivos a pessoas com defi ciência, contribuindo para a melhoria da sua condição física e psicológica e promovendo o estímulo em concretizar projectos de alta competição ao nível de clubes, selecções ou Jogos Paralímpicos.

Os equipamentos podem ainda ser entregues a pessoas com defi ciência que pretendam fazer desporto de forma regular e que não tenham condições fi nanceiras, uma vez que estes equipamentos são dispendiosos e quase sempre feitos à medida de cada um dos utilizadores . Também a Associação Terra de Sonhos tem estado a ser apoiada pelos CTT nos programas da UCIF – primeira unidade de saúde emocional em Portugal e na Europa.

A UCIF pretende implementar ferramentas de bem-estar emocional para os segmentos da sociedade cuja situação da saúde física ou emocional se encontre especialmente debilitada. Os CTT apoiam e trabalham com esta Associação através do apadrinhamento de sonhos, realizando os desejos de algumas das crianças com doenças crónicas ou que estejam institucionalizadas.

O Refúgio Aboim Ascensão é outra das parcerias históricas dos CTT sendo a empresa mecenas do Centro de Acolhimento Temporário de Emergência – o primeiro a ser criado em Portugal, para crianças em risco de ambos os sexos, desde recém-nascidos até aos seis anos de idade. Com a intenção de apoiar projectos de educação que integrem uma componente didática e informativa, os CTT estão de braço dado com o Projecto Porto Editora 3D. Este tem como objectivo globalizar a Literacia 3Di, através de um concurso a nível Nacional que desafia os alunos a testar competências de Leitura, Matemática, Ciência e Inglês.

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