Marcas com Marca: Mondega, o picante português que a Princesa do Mónaco não dispensa

Marcas com MarcaNotícias
Marketeer
05/11/2025
13:12
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Há um picante português que a princesa do Mónaco não dispensa. Chama-se Mondega, acondiciona-se num frasco que quase parece de perfume, tem um preço unitário de 52,90 euros, e já chega à mesa de muitos dos melhores restaurantes e hotéis em Portugal e no Mundo, de Nova Iorque ao Dubai.

Por M.ª João Vieira Pinto

A história, essa começa em 2011 e nasce de uma necessidade e gosto próprios: o gosto de Pedro Fonseca por picante e a falha que encontrava em muitos restaurantes aonde ia, o que o obrigava a andar sempre com um frasco de picante – feito por si – no carro.

Os seis anos seguintes foram de desenvolvimento de produto, de procura e aprovações burocráticas, até ao Mondega chegar ao mercado. Desde o início que sempre soube que este não era nem podia ser um picante tradicional, pelo que também sempre soube que teria que investir na embalagem, na marca e posicionar num patamar de preço superior. «Tinha que ser um picante gourmet», lembra, sublinhando: «A embalagem tinha que ficar bem em qualquer mesa de todo o Mundo e o picante tinha que ser irrepreensível!».

Reunidos os ingredientes – com a qualidade do produto no centro -, foi para o mercado, sendo que os primeiros contactos junto de espaços de distribuição em Portugal não lhe foram positivos. De resto, como partilha no podcast Marcas com Marca da Marketeer, as primeiras encomendas chegaram em 2018, dos EUA. Por cá, seria o Hotel Vila Vita, Algarve, quem recebeu pela primeira vez o Mondega, fabricado em terras da Ericeira. Até hoje, confirma Pedro Fonseca, «tem sido sempre em crescendo.»

«Cada vez mais me convenço que o meu positivismo – que depois transmito para esta marca, que é familiar – tem trazido tantas coincidências» que tem ajudado a levar a Mondega aos melhores sítios do mundo. «Criei um produto que se vende a ele próprio», declara, confirmando que o seu potencial de crescimento é inimaginável, apesar de sublinhar que não quer ser «um industrial do picante.»

Entretanto, lançou um novo produto, uma geleia de marmelo com malaguetas, mas não prevê continuar a diversificar.

Diz que a Mondega é resultado da conjugação de muitos factores que podiam ter feito com que não existisse, mas que não podia desistir, nomeadamente pela “promessa” feita aos filhos. E, de momento, o que Pedro Fonseca procura mesmo é «optimizar os processos, valorizar a marca e cuidar dos clientes.» Até porque, destaca, não vende picante. O que vende é Mondega.

Nota: O Podcast Marcas com Marca tem o apoio da Scalpers

 




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