Juntos em defesa das crianças

No mês (Abril) dedicado à Prevenção dos Maus Tratos na Infância, as Aldeias de Crianças SOS juntam-se a outras organizações de defesa dos direitos das crianças e jovens num conjunto de acções que pretendem despertar as autoridades governamentais e as comunidades para a protecção dos mais pequenos durante a pandemia da Covid-19.

Uma das acções, o movimento “Joining Forces” –  juntou seis das principais organizações de defesa dos Direitos das Crianças, entre as quais as Aldeias de Crianças SOS –, pretende que sejam tomadas medidas que garantam o acesso a alimentos nutritivos, supervisão adequada, assistência médica, protecção contra a violência, educação alternativa em casa e informações fidedignas ​​sobre a crise. Neste último ponto, o objectivo é ajudar as crianças e jovens a lidarem com o impacto psicológico da doença e as medidas de confinamento adoptadas para contê-la. Numa outra campanha, a “End Violence Against Children”, que reuniu 21 Organizações, pretende-se alertar para as consequências da Covid-19 nas crianças e jovens, com especial foco no combate à violência e abusos durante a pandemia.

A iniciativa conjunta destas organizações alerta também para os riscos da Internet, ainda que o mundo web seja agora crucial para a aprendizagem, o apoio e a diversão de muitas crianças. Estes factores estão a contribuir para o aumento da exposição ao cyber-bullying, comportamento online arriscado e exploração sexual.

A Aldeias de Crianças SOS fazem parte também das várias Organizações que apoiaram o documento criado pela Better Care Network, The Alliance for Child Protection in Humanitarian Action e a UNICEF, que visa apoiar Entidades e Governos sobre as medidas de protecção das crianças.

O documento, à semelhança das campanhas referidas anteriormente, defende um conjunto de medidas a adoptar para que seja garantida a protecção das crianças e jovens no contexto em que vivemos. As organizações envolvidas nesta campanha sugerem um conjunto de procedimentos:

“- Fornecer conhecimento às famílias, cuidadores e crianças sobre como impedir a propagação da Covid-19, inclusive em situações com limitações de acesso à água;

– Criação de kits, de modo a garantir que o conhecimento e os recursos sejam acessíveis a crianças e/ou pais com deficiência;

– Disseminar mensagens inclusivas sobre incapacidade no autocuidado, saúde mental e apoio psicossocial, comportamentos das crianças e actividades domésticas”.

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