A disputa entre Google e Meta pela liderança dos óculos inteligentes com inteligência artificial está a ganhar força, à medida que ambas as empresas avançam com dispositivos capazes de transformar a forma como vemos e interpretamos o mundo digital. Segundo o portal merca20, esta “batalha silenciosa” já não se resume ao hardware, mas ao domínio dos ecossistemas digitais que acompanham o utilizador ao longo do dia.
A Google prepara o seu regresso ao segmento, depois do fracasso das Google Glass. Os novos modelos, desenvolvidos em parceria com marcas como Warby Parker e Samsung, pretendem unir design apelativo e tecnologia avançada. As versões com ecrã permitirão visualizar informações no campo de visão, como traduções instantâneas ou indicações de navegação, enquanto os modelos apenas de áudio possibilitarão interação contínua com Gemini, o assistente de IA da Google. A ambição é criar um dispositivo discreto, quase impercetível, que funcione como extensão natural da perceção humana.
A Meta, contudo, mantém uma vantagem significativa. Os seus Ray-Ban AI tornaram-se um acessório quotidiano, combinando estilo, utilidade e funcionalidades de realidade aumentada de forma acessível. Este posicionamento reforça-se com resultados financeiros sólidos, que demonstram o crescente interesse do público por tecnologia wearable.














