Grupo Hoti Hotéis anuncia investimento de 120 milhões

Até 2022, o Grupo Hoti Hotéis, que gere e explora marcas hoteleiras como a Tryp ou a Mélia, vai investir 120 milhões de euros de forma a contar com 25 unidades no seu portefólio.

Actualmente com 17 unidades hoteleiras, os próximos investimentos grupo passam pela abertura de quatro unidades, em Coimbra, Porto, Braga e Lisboa.

Em Coimbra, o grupo vai abrir o Meliá Coimbra, unidade hoteleira com 140 quartos. Em Braga, será construído o Tryp Braga Plaza Central, com 106 quartos. No Porto, irá nascer o Meliá Porto Boavista, unidade hoteleira com 259 quartos e complexo de escritório. E em Lisboa, o grupo abrirá uma unidade em parceria com a Marriott International. Apleidada Moxy Oriente, será a segunda unidade hoteleira no Parque das Nações.

Recentemente, foram inaugurados, o Meliá Setúbal e o Meliá Maputo Sky, em Moçambique. Relativamente ao primeiro, tratou-se de um investimento de seis milhões de euros, dos quais cinco milhões provenientes da Turismo Fundos e mais de um milhão, em remodelação, da Hoti Hotéis.

Neste mês de Dezembro, será apresentado o Star Inn Peniche, após profunda remodelação, com um custo total de 1,5 milhões de euros.

Fazendo um balanço de 2018, o grupo registou um crescimento de 12%. Somando os últimos quatro anos, alcançou uma média de crescimento anual de 24%. Quanto a 2019, o grupo prevê novo crescimento, mas não tão acelerado. «O crescimento não será semelhante ao que se tem registado mas apontamos a um aumento de 8% no negócio. Será um ano de consolidação», vinca Manuel Proença, presidente do grupo Hoti Hotéis.

Em 2019, haverá novidades no que respeita à marca Tryp, que será alvo de um rebranding que levará, no futuro, ao seu desaparecimento. «O grupo vai converter o Tryp Oriente em Meliá Oriente e o Tryp Colina do Castelo em Meliá Colina do Castelo. A marca Tryp ainda se manterá mas há planos para a sua desactivação», vinca Manuel Proença.

Por último, Manuel Proença vinca que pretende que o grupo tenha um hotel Meliá em todas as capitais de distrito e aponta a novos destinos, sobretudo em cidades do interior.

Texto de Rafael Paiva Reis

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