Fomos até ao Porto no renovado C3 Aircross
É um dos campeões de vendas da marca e nós fomos perceber porquê. O renovado Citroën C3 Aircross tem bons argumentos de venda. Saiba quais.
Texto de M.ª João Vieira Pinto
Lançado em 2017, o Citroën C3 Aircross apresentou-se este ano com toda a sua imagem renovada. Chegou mais arrojado e citadino para se manter no topo das vendas, ou não fosse o segmento B (SUV) dos mais representativos em volume (e não apenas para a marca).
A Marketeer foi de Lisboa ao Porto – e regressámos, claro – no C3 Aircross, versão diesel. Vou confessar aqui que inicialmente temi que a viagem se tornasse cansativa, ou menos cómoda. Apenas a avaliar pela dimensão do modelo, claro. Só que a verdade é que foi tranquila e segura. Sim, que de regresso apanhei dos maiores temporais da minha vida e este pequeno C3 portou-se à altura numa estrada altamente molhada, sem fugir, derrapar ou desviar-se da rota.
Então, venha lá neste nosso passeio até ao Norte, só para ficar a conhecer algumas das novidades.
Exteriormente, já sabe que o C3 Aircross está com uma personalidade mais vincada, sendo que a parte dianteira constitui a nova assinatura da identidade da Citroën, além de que permite mais de 60 combinações com novas cores.
Sentámo-nos e avançámos para a A1. Primeira nota: a suspensão é suave, mas isso já sabemos que é apanágio da marca. Mais ainda, neste modelo é notório o investimento nos próprios bancos – os Advanced Comfort –, o que ajudou, lá está, a que a viagem fosse mais confortável do que inicialmente poderíamos supor.
Depois, há 12 tecnologias de ajuda à condução e conforto a bordo, incluindo Grip Control com Hill Descent Assist e o novo ecrã táctil de 9’’, que mantém as informações úteis no nosso campo de visão. Acredite que faz diferença, assim como ajuda o facto de este Aircross permitir o carregamento sem fios para smartphone, bastando colocar o aparelho na zona frontal do manípulo de mudanças. Usámos e abusámos, sem ter que estar a pensar se tínhamos carregador à mão.
Mais, este pequeno SUV também oferece a nova geração de navegação Connect Nav e Citroën Connect Box, que permite entrar em contacto com uma plataforma de assistência especializada em caso de avaria ou acidente. Só sei é que com chuva torrencial e vento forte na descida para Lisboa, todos estes auxiliares foram muito bem-vindos.
O porta-bagagens, esse, não é grande. No meu caso, não foi tema, porque não levava mais que um saco de fim-de-semana, mas se precisar pode sempre rebater ou puxar os bancos de trás e o espaço multiplica-se. Para além disso, e numa altura em que o preço dos combustíveis está pela hora da morte, fique a saber que este C3 é poupado. Surpreendentemente poupado, tendo só pedido um pequeno reforço no regresso. Já percebe por que é que é um sucesso de vendas?
Este artigo foi publicado na edição de Novembro de 2021 (n.º 304) da Marketeer.