Fnac estreia biblioteca de livros digitais

A Fnac Portugal, em parceria com a empresa canadiana de eReading Kobo, lançou ontem a sua biblioteca de livros digitais, que arranca com mais de cinco mil obras em língua portuguesa. As duas empresas lançam também no mercado português o eReader Kobo Touch.

A compra de eBooks pode agora, pela primeira vez, ser realizada através do site da Fnac – num portefólio que conta, nesta fase inicial, com mais de três milhões de obras no total, em 60 línguas diferentes -, que pode ser acedido a partir do computador ou do próprio Kobo Touch, ou através de aplicações da Kobo. Os livros na biblioteca digital da Fnac custam entre 15 e 20% menos do que os livros em formato físico, e a compra pode ser efectuada através da associação ao cartão de crédito do utilizador.

Portugal é o segundo mercado europeu em que a Fnac e a Kobo se unem, depois do francês. A aliança permite à Fnac Portugal «dar um passo decisivo e que acompanha a viragem digital. A Fnac quer revolucionar a forma como se lê em Portugal», afirmou Cláudia Almeida e Silva, directora-geral da Fnac Portugal, na conferência de apresentação que decorreu ontem à tarde na loja da marca no centro comercial Colombo, em Lisboa. «Com esta solução completa, entre equipamento [Kobo Touch] e conteúdos, queremos ser o agregador da maior biblioteca de livros digitais em Portugal», reiterou, acrescentando que o público-alvo do novo serviço é o «leitor assíduo».

O leitor electrónico Kobo Touch está também a partir de hoje disponível em exclusivo na rede de lojas Fnac. O equipamento possui ecrã táctil de seis polegadas, memória de 2GB (expansível por microSD) com capacidade para armazenar mais de mil livros, autonomia até um mês e ligação Wi-Fi para aceder à biblioteca. O dispositivo tem um peso de 185 gramas e está disponível em quatro cores (preto, prateado, azul e lilás) por 119,90 euros, ou 99,90 euros para detentores do cartão Fnac.

«Tentámos olhar para o Kobo Touch não apenas como um aparelho tecnológico, mas como algo que um amante da literatura gostaria de ter» pela experiência que oferece, referiu Michael Tamblyn, EVP Content, Sales & Merchandising da Kobo. «Tentamos criar dispositivos que sejam acessíveis para vender livros a amantes de livros», asseverou.

Texto de Daniel Almeida

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