Empresas recorrem a tecnologia para impulsionar a venda de vinhos à escala mundial
O mundo mudou depois da pandemia de Covid-19 e com isso também os padrões de consumo com as lojas online a ganharem cada vez mais força.
O setor vitivinícola não foi exceção e a crescente competição à escala global obrigou as marcas a inovarem nas estratégias de contacto com o consumidor, nomeadamente as abordagens no digital.
De acordo com a Webcomum Digital Business & Tech, especialista em transformação digital, com cerca de 20% de clientes do setor vitivinícola, o online é “cada vez mais, um canal privilegiado de vendas”.
Só este ano, os dados que a empresa apresenta, no desempenho digital da área vitivinícola, registam “um aumento substancial em várias métricas” com mais de quatro milhões de contas de utilizadores alcançadas, mais de um milhão de interações com redes sociais e lojas online e mais 40 000 seguidores em diversas plataformas“.
Nesse sentido, a experiência de compra deve ser tão apelativa e fluída quanto possível para assegurar a satisfação do consumidor. No setor dos vinhos, deve incluir uma navegação intuitiva, descrições detalhadas, conselhos de harmonização e uma jornada de compra simplificada, desde a seleção até ao pagamento e entrega.
Filipa Ferreira, Brand Manager da Webcomum, aponta que “a criação de conteúdo relevante e educativo, estratégias de SEO (Search Engine Optimization) adequadas e a gestão eficaz das redes sociais desempenham um papel vital na construção de uma imagem de marca sólida e no estabelecimento de uma ligação emocional com os consumidores”, até porque, “vender vinho hoje é vender a experiência e a história”.
Por isso, a incorporação de novas tecnologias, como o recurso aos chatbots de inteligência artificial (IA), treinados com informações relevantes dirigidos ao consumidor, tendem a “ganhar espaço em negócios de e-commerce” e podem, futuramente, “contribuir para o aumento das vendas online”.
“Ajudamos as marcas a promover estas experiências em mercados internacionais e desenvolvemos campanhas que são estrategicamente direcionadas para mercados como os Estados Unidos, o Reino Unido, México, Angola, Suíça, entre muitos outros”, adianta a responsável.
De acordo com dados da agência digital, mais de 50% dos consumidores recorrem a smartphones para realizarem as suas compras ou pesquisarem sobre os produtos antes de os adquirir, pelo que “é obrigatório que as lojas online estejam responsivas e otimizadas para dispositivos móveis”.
A agência conta com marcas como a Herdade do Rocim, Niepoort, Luxury Tours Portugal, The Fladgate Partnership (Taylor, The Vintage House, The Yeatman, WOW, Onwine, Fonseca e Mira Mira) e a Wines of Portugal no seu portfólio.