Disney adapta parque temático a gostos chineses
Quase 20 anos depois de ter iniciado a sua construção, a Walt Disney inaugurou esta semana o maior parque de diversões que detém fora dos Estados Unidos da América. Fica em Xangai e representa um investimento que ronda os 5,5 mil milhões de dólares (4,9 mil milhões de euros). No dia de abertura, não faltaram fogos-de-artifício e as personagens preferidas dos visitantes.
A Disney já contava com um parque de diversões em Hong Kong mas este é o primeiro espaço que detém na China Continental. O Shangai Disney Resort fica num terreno com sete quilómetros quadrados mas nem toda a área está ocupada para já. O plano é continuar a construir novas atracções e diversões para os visitantes chineses, potencialmente adaptando as experiências aos gostos dos mesmos, à medida que a equipa da Disney for descobrindo o que resulta e o que não resulta em Xangai.
Esta lógica de adaptação ao mercado chinês já é visível, aliás, na forma como foram desenvolvidos alguns dos espaços mais icónicos do parque de diversões. O castelo, por exemplo, não é a morada da Bela Adormecida, como acontece nos restantes parques Disney incluindo o de Paris. O castelo é o lar de todas as princesas Disney, já que, de acordo com a marca citada pela Bloomberg, os chineses não destacam uma ou outra personagem.
Adicionalmente, o castelo foi construído de modo a albergar uma zona de compras e restauração no seu interior. Em todos os outros parques, o castelo é apenas um local de passagem.
Destaque ainda para um jardim inspirado no zodíaco chinês e um musical com a história de Tarzan em que também participam malabaristas chineses. «Não construímos uma Disneyland na China, construímos a Disneyland da China», resume Bob Iger, CEO da The Walt Disney Company.