Crescimento da publicidade digital leva WARC a rever previsões em alta

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Marketeer
15/10/2025
16:35
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O forte crescimento do investimento em canais digitais e redes sociais levou a WARC a rever em alta as previsões para o mercado publicitário global em 2025. A nova estimativa aponta para um aumento de 7,4% no investimento, que deverá atingir cerca de 1,1 biliões de euros, o que representa uma revisão em alta de 1,2 pontos percentuais em relação à previsão anterior, feita em junho.

A principal força por trás deste crescimento são as plataformas digitais, que serão responsáveis por cerca de 90% do acréscimo agora previsto. As redes sociais destacam-se como o maior motor deste crescimento, representando 40,6% do aumento do mercado, enquanto a publicidade em motores de pesquisa (search) representa 22,2% e o retail media 21,5%.

O investimento em publicidade nas redes sociais deverá crescer 14,9% este ano, atingindo aproximadamente 288 mil milhões de euros. Isso equivale a 26,2% do total do investimento publicitário global previsto para 2025. A Meta, empresa proprietária do Facebook e Instagram, deverá crescer 14,8% e captar cerca de 60% de todo o investimento feito nas redes sociais a nível mundial.

No segundo trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o investimento publicitário em redes sociais registou uma subida de 20,2%, superando largamente a estimativa anterior de 12,4%, o que representou um acréscimo de cerca de 4,6 mil milhões de euros.

Meta, Alphabet (dona da Google) e Amazon deverão, em conjunto, representar 55,8% do investimento publicitário global este ano, excluindo o mercado chinês. Este domínio sublinha a concentração crescente do investimento digital em apenas três grandes empresas tecnológicas.

O retail media deverá crescer 13,7% em 2025, atingindo um total de 164,5 mil milhões de euros. Apesar disso, a sua taxa média de crescimento deverá abrandar para cerca de 12,6% nos próximos anos. Em contrapartida, os meios de comunicação tradicionais, como televisão, rádio e imprensa, continuam a perder relevância e a registar quedas no volume de investimento.

 




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