No universo do marketing, é comum surgir confusão em torno do que realmente significa uma marca. Muitas vezes, o termo é usado de forma genérica para englobar tudo: logotipos, isotipos, identidade visual, branding…
Mas qual é a definição correta? E o que uma marca verdadeiramente representa?
Christian Pacheco (@kimbal), especialista na área, ajuda a clarificar o conceito e orienta para que se utilizem os termos certos em cada contexto.
A marca é o ativo mais valioso de uma empresa, ultrapassando o valor económico de qualquer outro recurso.
Porém, não se resume à simples imagem visual, ela tem personalidade própria, comunica emoções, valores, qualidades e transmite sentimentos. Por isso, o processo de criação de uma marca é fundamental e exige uma comunicação clara, fiel e consistente à identidade do negócio.
Importa ainda destacar que uma marca não está necessariamente associada a um produto ou serviço. Pessoas como Michael Jordan, Rihanna ou Messi, bem como estilos de vida, podem igualmente ser considerados marcas fortes.
Quais os valores essenciais de uma marca?
Para que uma marca cumpra a sua função, deve alcançar três objetivos básicos:
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Identificar — A marca deve afirmar a sua existência e valores, deixando claro “Estou aqui, existo e isto é o que represento.”
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Diferenciar — O papel da marca é distinguir-se da concorrência. Se todas as marcas fossem iguais, o consumidor teria dificuldade em escolher entre elas, tornando o mercado confuso.
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Posicionar — Para além de se diferenciar, a marca deve criar uma imagem clara e relevante na mente do consumidor, ocupando um espaço definido no mercado.














