Bolsa do Calçado

Vai ser lançado, este mês, um plano estratégico para o sector do calçado, que assenta em três vectores básicos: sustentabilidade, formação e digital. Luís Onofre, presidente da APICCAPS, levanta a ponta do véu do que esperar e garante que há que fazer análises contínuas do sector do calçado como se da Bolsa se tratasse

Texto de Maria João Lima, em Milão

Nos próximo dois anos haverá um investimento de cerca de 45 milhões de euros na indústria portuguesa de calçado, que se somarão aos 95 milhões já investidos no Quadro Comunitário de Apoio. O objectivo é tornar a indústria portuguesa “líder mundial na relação com os clientes através da sofisticação do produto, da resposta rápida e ao nível de serviço”.

No âmbito do Footure 4.0 – Roteiro para a Economia Digital – serão investidos 36,8 milhões de euros, nomeadamente na criação de novas formas de interacção com o cliente num contexto digital e em rede, na melhoria da flexibilidade, tempo de resposta ao cliente, inteligência do negócio e sustentabilidade, bem como na qualificação do cluster.

No âmbito da estratégia promocional definida pela APICCAPS (Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes e Artigos de Pele e seus Sucedâneos) e AICEP, com o apoio do Programa Compete 2020, e que visa consolidar a posição relativa do calçado português nos mercados externos, Portugal apresentou-se na MICAM (em Setembro) com uma comitiva de 81 empresas, tendo sido apenas superado em termos da dimensão da comitiva por Itália e Espanha, prova do investimento que está a ser feito na promoção externa. Ou não fosse, precisamente, a promoção comercial externa a prioridade para uma indústria que exporta mais de 95% da sua produção.

À margem da MICAM, onde estava também com a sua marca, Luís Onofre, presidente da APICCAPS, explicou à Marketeer a importância de temas como as taxas alfandegárias e a captação de talentos para o sector.

Para ler o artigo na íntegra consulte a edição de Outubro de 2019 da revista Marketeer.

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