Bolo-rei (em parceria com a Versailles) é a estrela do Natal do Pingo Doce

A receita está no segredo dos deuses. Ou melhor dizendo, está entre os pasteleiros da centenária Versailles e os do Pingo Doce. Mas os bolos-rei que resultam da parceria destas duas marcas começam já este sábado a estar disponíveis (em exclusivo) nas prateleiras dos supermercados Pingo Doce de todo o País.

E é precisamente este bolo-rei que é o protagonista da campanha de Natal da retalhista, este ano. No filme, que amanhã será disponibilizado em redes sociais e que chegará à televisão no sábado, vê-se uma família reunida durante a quadra, quando um avô recorda que, quando vivia em Lisboa, tinha a tradição de ir comprar o bolo-rei da Versailles na época de Natal. A solução para manter a tradição chega pela voz da neta que desafia o avô a ir ao Pingo Doce “que está apenas a 10 minutos a pé”.

No evento de apresentação da campanha, Maria João Coelho, directora de Marketing do Pingo Doce, agradeceu à Versailles ter confiado no Pingo Doce para fazer esta parceria. «É uma referência da pastelaria e para nós é um orgulho poder ainda elevar a marca Pingo Doce no que diz respeito a ser uma referência na área alimentar.»

Salientando que o Natal é a época mais importante das vendas de qualquer retalhista alimentar, Luís Lobato, director de marca Pingo Doce, referiu que entre os vários produtos alimentares fundamentais nesta época, o bolo-rei brilha mais do que os outros. «Já tínhamos um bolo-rei que vendia muito bem e que os nossos clientes gostavam muito, mas tentámos introduzir alguma novidade, sem mexer na tradição», conta. Foi nesse contexto, diz, que o Pingo Doce se juntou à pastelaria Versailles para criar uma edição exclusiva de bolo-rei que estará à venda apenas no Pingo Doce. Acompanhe a conversa da Marketeer com Luís Lobato, à margem da apresentação da campanha.

O Pingo Doce fez uma parceria com uma grande marca, se calhar tão grande para os lisboetas como o Pingo Doce. Qual é que foi a ideia de se juntarem à Versailles?

A ideia aqui foi um bocadinho ir atrás daquilo que nós somos. O Pingo Doce tem um histórico muito grande de inovação, de produtos de qualidade indiscutível que apresenta aos portugueses. Aqui tínhamos já um produto que por si era uma estrela, o nosso bolo-rei era muito bem avaliado, vendia muito bem. Foi olhar para um produto que simbolizava todo o Natal e que é o mais transversal possível – já que está em todas as casas e era nosso objectivo não ter uma oferta segmentada, mas sim democrática – e perceber como é que podíamos tornar o nosso produto mais jovem – que ele já não é porque já tem muitos anos – e, por outro lado, inovar. Isto mantendo os padrões de qualidade a que os nossos clientes estão habituados. A Versailles apareceu-nos de uma forma muito natural, porque sentimos que era a pastelaria tradicional que nos podia ajudar nisto.

Ou seja, é todo um sector do qual a Versailles é representante – o sector da pastelaria mais artesanal – que nos podia trazer técnicas, segredos, formas de fabrico que nós pudéssemos apropriar-nos na nossa escala e fazer um bolo diferente. Portanto, foi a vontade de querer inovar, mantendo os padrões de excelência que nos levou a juntar-nos à Versailles.

É o único bolo-rei que vão ter ou haverá outros?

É o único bolo-rei tradicional que vamos ter à venda nas nossas lojas.

Não há um risco de uma marca canibalizar a outra? Porque quem é de Lisboa, se calhar, prefere continuar a ir à Versailles buscar o original…

Julgo que não, muito honestamente. Acho que são públicos e apelos diferentes. O que nós tentámos aqui foi trazer um bocadinho do bolo que cada um tem para criar um produto novo. Sentimos que não esse risco não é algo que seja muito presente.

Em termos de preço, está ao mesmo nível do que estava o bolo-rei até aqui comercializado pelo Pingo Doce?

Sim, ao mesmo nível.

Quais os meios que fazem parte desta campanha?

É uma campanha multimeios, como se quer no Natal e como o Pingo Doce tem que ter. Vamos ter televisão, rádio, exterior, loja, digital e redes sociais, com muita coisa ao longo de toda a época do Natal. É uma campanha com toda a força.

Quando é que esta parceria começou a ser pensada e trabalhada?

Foi antes do Verão que começámos a falar e a pensar nesta ideia. Depois, como pode imaginar, há muitas pessoas com quem falar, há muitos processos… Implica desenvolver um produto, portanto há muitas etapas.

A comunicação do Pingo Doce neste período natalício vai ser só com esta campanha ou vai haver campanha de outros produtos e de outras ofertas?

Não querendo revelar tudo, até porque ainda vamos querer surpreender mais um bocadinho, esta será a campanha umbrella que depois se desdobra para outros produtos. Vai ter alguns desdobramentos. Há um conjunto de ofertas comerciais que o Pingo Doce vai ter, para além do bolo-rei.

O filme é este e depois terá alguns desdobramentos de história para outros produtos e para outras ofertas.

Texto de Maria João Lima

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