O marketing direto voltou a ocupar um lugar central nas estratégias das marcas, impulsionado por um aumento significativo nos orçamentos de marketing durante o terceiro trimestre de 2025. De acordo com o mais recente relatório IPA Bellwether, este canal foi um dos principais motores do crescimento orçamental observado no sector, ao lado dos eventos presenciais.
Segundo os dados, 21,5% das empresas inquiridas aumentaram os seus investimentos em marketing direto, enquanto apenas 11,8% reportaram cortes, resultando num saldo líquido positivo de 9,7%. Este número representa uma ligeira subida face ao trimestre anterior, em que o saldo foi de 9,1%, confirmando quase três anos consecutivos de crescimento para esta vertente do marketing.
O relatório, citado pelo Marketing Dive, sublinha a resiliência contínua do marketing direto, num contexto onde as marcas procuram formas mais mensuráveis e personalizadas de alcançar os consumidores. A definição de marketing direto, de acordo com a IPA, inclui atividades como correio direto, email, telemarketing, porta-a-porta, catálogos e SMS.
O regresso à valorização do marketing direto reflete uma mudança nas prioridades das marcas, que procuram captar a atenção e gerar confiança num ambiente cada vez mais saturado por estímulos digitais. À medida que a publicidade online enfrenta desafios como o bloqueio de anúncios, o cansaço digital dos utilizadores e a crescente preocupação com a privacidade, canais mais tradicionais e direcionados recuperam espaço nas estratégias das empresas.














