GNB Seguros agora é Mudum. «É a junção de duas das palavras que reflectem a nossa intenção»
A celebrar 25 anos, a GNB Seguros mudou de nome e imagem, apresentando-se agora como Mudum. Esta mudança assinala uma nova etapa da seguradora em Portugal, uma estratégia que visa aproximar a marca dos seus clientes.
Esta decisão surge no seguimento da aquisição da totalidade da GNB Seguros, em Novembro de 2020, pelo Crédit Agricole Assurance, um marco que obrigava a mudanças na marca.
«A transformação da companhia tinha necessariamente de culminar numa alteração de nome, de forma a simbolizar o novo caminho que optámos por seguir. Fazer parte de uma instituição com o protagonismo e solidez de mercado do Crédit Agricole Assurance foi determinante para tomar esta decisão. O novo nome, que junta as palavras “mundo” e “mudança”, além de mostrar a vontade do Crédit Agricole Assurance de crescer no mercado português, reflecte a nossa nova forma de ver o mundo e de acompanhar a mudança como uma constante da vida e um impulso para seguir em frente», explica Afonso Temudo Barata, Deputy CEO e director de Marketing e Comercial da Mudum, a propósito da marca desenvolvida pela Tux&Gill.
O responsável afirma que esta novidade faz-se acompanhar por um novo posicionamento e também por uma nova estratégia assente nos pilares cliente, humano e social. Mas serão mantidos os meus valores pelos quais a companhia se rege há 25 anos.
A celebrar 25 anos em Portugal, a GNB Seguros deu lugar à Mudum. Qual é, agora, o posicionamento da seguradora?
O nosso posicionamento é novo, mas sustenta-se na nossa experiência de 25 anos no mercado, que é acreditarmos que só uma visão abrangente de protecção nos pode aproximar das pessoas, colocando-nos no lugar certo para as ajudar a tirar o melhor partido das mudanças que acontecem nas suas vidas. Os valores da companhia mantêm-se – orientação para o cliente, procura da excelência, iniciativa individual, honestidade/integridade e espírito de equipa -, mas queremos reforçá-los com confiança, mais proximidade, globalidade e inovação.
O que determinou este novo nome?
O nome GNB Seguros tinha uma ligação clara ao Novo Banco e, por isso, nesta fase de transformação da companhia, com uma integração plena no Grupo Crédit Agricole Assurance, deixou de fazer sentido mantê-lo. Mudum é a junção de duas das palavras que reflectem a nossa intenção: “mudança” e “mundo”. Pretendemos estar presentes nas mudanças que ocorrem na vida das pessoas, das famílias, dos projectos e transmitir este espírito a quem trabalha com a Mudum. Consideramo-nos uma organização “aberta ao mundo” e à sociedade que pretende diversificar os seus canais de distribuição, abrindo a nossa actividade à inovação com elevados padrões de desenvolvimento sustentável da sociedade e do ambiente.
Com uma nova imagem surge também uma nova estratégia? Quais os seus pilares?
A nossa estratégia assenta nos três pilares onde o Grupo Crédit Agricole Assurance organiza o seu pensamento estratégico: pilar cliente, pilar humano e pilar social.
O pilar cliente representa a nossa razão de existir, é para servir e proteger os clientes que trabalhamos todos os dias para desenvolver uma cultura de excelência relacional na forma como os servimos. Para que isso seja possível só com colaboradores motivados, com iniciativa, responsabilidade e autonomia é que respondemos a esse desafio… o pilar humano. Para além disso, estamos fortemente a apostar no talento nacional através de programas de estágios. Ao nível da equipa, contamos actualmente com mais de 70 profissionais, 20 dos quais contratados em plena pandemia.
Reforçando este pilar humano e atingindo níveis de excelência no serviço aos clientes, tudo isso deverá acontecer com fortes preocupações em contribuir para uma política de desenvolvimento sustentável da sociedade e do ambiente.
Como bons exemplos, decidimos que, no início do próximo ano, mudaremos de instalações e um dos critérios de selecção passou por escolher um escritório que fosse mais orientado à sustentabilidade, promovendo novas forma de mobilidade e contribuindo para a descarbonização ambiental. Bem como na nossa política de investimentos, já introduzimos critérios de sustentabilidade, alinhados com o Grupo Credit Agricole Assurance, na escolha dos activos onde investir.
Uma das novidades desta estratégia passa por uma aproximação ao ecossistema das insurtech. Qual o potencial dessa área e que impacto poderá ter no negócio da Mudum Seguros?
A inovação é um dos valores que queremos trabalhar em prol da melhoria dos produtos e serviços. Hoje, assistimos ao desenvolvimento deste ecossistema de forma muito interessante, com empresas que, mais do que construir soluções e ideias para substituir as actuais seguradoras, estão focadas no desenvolvimento de soluções que promovam uma melhoria da cadeia de valor do serviço ao cliente, num contexto de complementaridade e de acelerador. Toda esta aproximação é potenciada pela experiência do Grupo Crédit Agricole Assurance na inovação e no desenvolvimento digital e tecnológico.
Como será comunicada a nova marca?
A nossa comunicação é feita, essencialmente, pela forma como nos relacionamos diariamente com os nossos clientes, com os nossos parceiros e com todos com quem interagimos. Acreditamos que é esta nossa aposta quotidiana na excelência relacional que nos distingue. Criámos também uma página de LinkedIn e mudámos o nosso site para comunicarmos de forma cada vez mais próxima com os nossos clientes e parceiros.
Que objectivos esperam alcançar com esta nova imagem e estratégia?
Nesta nova fase, pretendemos focar-nos em intensificar o negócio com os actuais parceiros, em particular com o Novo Banco, um parceiro primordial com história e futuro. Tendo renovado um acordo a longo-prazo no final do ano de 2020 por um período de mais 22 anos, temos por objectivo aumentar a qualidade do serviço, desenvolvendo novos produtos e serviços, usando o digital de forma mais evidente e desenvolvendo o projecto omnicanal. Além disso, pretendemos também implementar um modelo multi-parceiros, que nos permitirá alargar a actividade a novos parceiros de dimensão estratégica.
Texto de Rafael Paiva Reis