7 razões que explicam os conteúdos virais

Um dos formatos mais utilizados para criar conteúdos virais passa por lançar um desafio à audiência, criando uma espécie de corrente. Foi assim com o Ice Bucket Challenge e está a ser assim com o Mannequin Challenge, citando apenas dois exemplos.

Mas este não é o único caminho nem o único ingrediente mágico. Num artigo publicado no Clickz, são identificados sete motivos que explicam porquê e como um conteúdo se pode tornar viral:

1 – Os smartphones facilitam a participação. Desde que os smartphones se tornaram um equipamento habitual nas mãos da grande parte da população que a criação de conteúdos virais se tornou mais fácil. Os “telemóveis inteligentes” permitem filmar, fotografar, editar e partilhar. “A inclinação para partilhar ideias divertidas e participar em actividades de grupo talvez tenha estado sempre presente, mas requeria muito mais esforço”, refere o autor do texto;

2 – Conteúdos emocionais desencadeiam partilhas. Os conteúdos que provoquem algum tipo de emoção no público são os que têm maiores probabilidades de serem partilhados. Tendo em mente o papel da emoção neste cenário, existem conteúdos, nomeadamente notícias, que poderão ser partilhados apenas em grupos e com pessoas que poderão gostar dos mesmos. Assim, tornam-se virais mas apenas numa comunidade específica;

3 – Sentimentos positivos. Caso as emoções provocadas sejam positivas, as probabilidades de partilha são ainda maiores. Ao contrário do que diz o ditado popular, as notícias boas espalham-se mais depressas do que as más;

4 – Pessoas no centro. As pessoas são quem decide se um conteúdo se torna viral ou não, seja ele um vídeo, meme ou notícia. Isto porque os media tradicionais não têm a capacidade de partilhar algo da mesma forma pessoal que um utilizador do Facebook tem, por exemplo. “Os media tradicionais estão no fim do ciclo, quando o meme já atingiu os mínimos da viralidade”, refere o mesmo artigo;

5 – O poder da imagem. Vídeos, fotografias e GIFs têm um potencial maior para se tornarem virais, uma vez que os conteúdos visuais têm mais impacto no público. Além disso, as imagens são mais simples de entender e, por isso, mais propícias a serem partilhadas por pessoas de qualquer parte do mundo. É uma linguagem universal;

6 – Participar faz parte do ADN. Uma das razões pelas quais determinados conteúdos se tornam virais está relacionada com a necessidade do ser humano em participar e fazer parte de algo. De acordo com o Clickz, existe uma tendência natural para partilhar ideias que representem quem somos e aquilo em que acreditamos;

7 – Ligações aleatórias (im)previsíveis. Os conteúdos podem tornar-se virais nem sempre pelas razões esperadas. No caso do Ice Bucket Challenge, por exemplo, nem todos os que participaram no movimento estavam preocupados (ou sequer sabiam) o que é esclerose lateral amiotrófica, apesar de o desafio ter sido criado para sensibilizar a população para esta doença. Porém, a ideia era tão simples que conseguiu impactar pessoas de todos os tipos e levá-las a participar, sendo que cada uma delas terá atribuído o significado que entendia ao desafio. Para alguns era apenas algo divertido, para outros a possibilidade de integrarem um movimento mundial e ainda para outros a hipótese de alertar para a esclerose lateral amiotrófica.

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