Casa Ruiva: Um refúgio na costa oeste

Situada numa localidade da região Oeste, a Casa Ruiva mune-se dos seus atributos e oferece, a quem a visita, uma estadia que privilegia a paz, a imersão na natureza e a inspiração mediterrânica. E isto tudo a poucos quilómetros da capital.

A pouco menos de uma hora de Lisboa, a Casa Ruiva é o refúgio perfeito para quem procura a tranquilidade do campo e, em simultâneo, a proximidade do mar. Localizada na aldeia vinícola de A-dos-Ruivos, no Bombarral, esta centenária casa de férias de família faz do seu jardim aconchegante e perfumado, com as estreitas e compridas yuccas, o seu cartão-de-visita, mas não lhe faltam atributos para quem procura, simplesmente, “desligar”.

Assim que se entra no espaço envolvente da Casa Ruiva, como ficou carinhosamente conhecida, é-se recebido por um estilo original mediterrânico, com materiais naturais da região e onde a cor tijolo avermelhada salta à vista de qualquer um.

Pensada ao pormenor, a Casa Ruiva foi, na altura da sua construção, idealizada por arquitectos que pretendiam utilizar este refúgio para se inspirar nos seus projectos. Por esse motivo, todos os que a visitem vão encontrar um pequeno atelier de inspiração, agora transformado numa agradável suíte com casa de banho, situado no jardim e rodeado de toda a flora envolvente, como flores e árvores de fruto típicas da região, como pereiras, pessegueiros e laranjeiras. No total, a Casa Ruiva tem três quartos com capacidade para acomodar seis pessoas.

UMA CASA RUIVA, EM A-DOS-RUIVOS

Há quem diga que o nome da aldeia onde se encontra esta casa tem, na sua origem, o facto de a mesma estar repleta de pessoas ruivas. Existem registos da presença de francos na aldeia desde o início do séc. XIV, que habitariam na mesma e não estavam, assim, apenas de passagem. Como as deslocações da aldeia para outras localidades eram complicadas na altura, muitas pessoas acabaram por casar e procriar ali mesmo, mantendo, desta forma, a herança ruiva na aldeia.

Os actuais proprietários da Casa Ruiva quiseram fazer jus ao nome da aldeia e, por isso mesmo, a casa não é só ruiva de nome. É possível encontrar diversos pontos de decoração e construção em cor tijolo avermelhado, tal como o portão da casa, as espreguiçadeiras da piscina, as cadeiras da mesa de jantar ou o atelier do jardim.

OS ENCANTOS CIRCUNDANTES

A Casa Ruiva é também a casa de férias dos proprietários que encontraram, assim, uma forma de receber “novos amigos” em sua casa. Este refúgio, que apela ao descanso e ao contacto com a Natureza, tem os atributos ideais para quem gosta de estar longe da confusão, apenas se preocupando com a melhor hora para dar um mergulho na piscina ou para ler um livro.

No entanto, nas redondezas, não faltam sugestões para sentir ainda mais o encanto do Oeste. O Buddha Eden, o maior jardim oriental da Europa, situa-se a cinco minutos de carro, a famosa mata do Bombarral está a 10 min, onde vai poder sentir o ar fresco da floresta mediterrânica, com cerca de quatro hectares de extensão, e, ainda, a pitoresca Vila de Óbidos, a apenas 20 minutos da Casa Ruiva. Caso seja amante de praia e mar, a cerca de 20/30 minutos da Casa Ruiva vai encontrar as famosas Praias do Baleal e de Supertubos, e pode ainda experimentar fazer mergulho na Ilha das Berlengas, uma ilha praticamente inabitada, onde se encontram apenas faroleiros e vigilantes da zona. Talvez por isso se mantenha tão bela, natural e única. A Casa Ruiva no Oeste espera por si em Booking.com e no Airbnb.

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Turismo”, publicado na edição de Agosto (n.º 313) da Marketeer.

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