Trânsito nas grandes cidades é mais esgotante do que se tinha imaginado

rather-be-workingA mobilidade diária em algumas das cidades internacionais mais importantes do mundo no campo da economia é mais demorada e esgotante do que alguma vez imaginado. Uma situação que reflecte as falhas das infra-estruturas dos transportes em conseguir manter o ritmo associado à actividade económica, de acordo com o primeiro estudo global da IBM sobre o impacto na mobilidade conhecido hoje.

A IBM inquiriu 8,192 motoristas em 20 cidades de cinco continentes, a maioria dos quais afirmou que o trânsito piorou nos últimos três anos. O congestionamento em muitas das cidades em desenvolvimento hoje em dia é um fenómeno relativamente recente, em paralelo com o rápido crescimento económico dessas cidades durante a última década ou duas. Em contraste, o trânsito em locais como Nova Iorque, Los Angeles ou Londres desenvolveu-se gradualmente ao longo de várias décadas, tendo por isso os funcionários das empresas de transportes mais tempo e mais recursos para resolver o problema.

Globalmente, contudo, o estudo revela uma imagem de condutores da área metropolitana em várias cidades lutando todos os dias para ir e regressar do seu emprego. Por exemplo, 57% de todos os inquiridos dizem que o tráfego rodoviário afectou negativamente a sua saúde, mas a percentagem é de 96% em Nova Deli e 95% em Pequim.

De forma semelhante, 29% no total dizem que o tráfego rodoviário afectou negativamente o seu desempenho na escola ou no emprego, mas esta percentagem sobe para os 84% em Pequim, 62% em Nova Deli, e 56% na Cidade do México.

Moscovo foi notável pela duração dos seus engarrafamentos. Os condutores desta cidade confirmaram um atraso médio de duas horas e meia quando questionados sobre o pior tempo de espera que tiveram nos últimos três anos.

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