O mercado de entretenimento está a viver uma fase de intensa disputa, com grandes players como Netflix, Warner Bros. Discovery (WBD) e Paramount em plena guerra pelas aquisições. A Paramount já fez três ofertas para comprar a WBD, sem sucesso. Recentemente, a Netflix também entrou na corrida, com rumores de que poderá adquirir partes ou a totalidade da WBD, uma jogada que põe a empresa frente a frente com gigantes como a Amazon, a Apple e a Comcast.
Com o crescimento do streaming e a rivalidade entre estas empresas, três lançamentos globais estão a atrair a atenção do público: a Netflix estreia a sexta e última temporada de Stranger Things no dia 27 de Novembro, enquanto o cinema também marca presença com Wicked: Parte 2 (Universal) a 20 de Novembro e Avatar: Fogo e Cinzas (Disney) em Dezembro. Estes lançamentos são um reflexo da intensa concorrência pela audiência global.
Embora Ted Sarandos, co-CEO da Netflix, tenha declarado que a empresa não tem interesse em “redes de media” como a CNN ou a TBS, a WBD concedeu à Netflix acesso às suas informações financeiras, sinalizando que a gigante de streaming está a explorar a possibilidade de adquirir a empresa. A WBD dividiu-se em duas áreas: a Streaming & Studios e a Global Networks, sendo a primeira a mais atraente para a Netflix.
A questão agora é uma questão de tempo e dinheiro. A Netflix já contratou o banco de investimento Moelis & Co. para avaliar a aquisição da WBD, mas a Comcast também não descartou novas aquisições, especialmente após a conclusão da cisão das suas redes de TV a cabo.
Enquanto isso, a Paramount Skydance continua a ser uma forte concorrente. O futuro da WBD e do setor de streaming está ainda em aberto, com a indústria a aguardar novos desenvolvimentos. A luta pelo controlo do futuro do entretenimento digital e cinematográfico promete continuar a agitar o mercado global.














