Site de relacionamentos extraconjugais chega a Portugal

site_2Já está disponível em Portugal o site AshleyMadison.pt, que pretende facilitar o contacto entre pessoas à procura de uma relação extraconjugal. “A vida é curta. Tenha um caso” é a assinatura do portal que faz da infidelidade um negócio.

Criado em 2002 pelo canadiano Noel Biderman, de 41 anos, o site está já disponível em 29 países (incluindo Portugal) e conta com mais de 20 milhões de membros anónimos. Só no ano passado, facturou 100 milhões de dólares (cerca de 75,4 milhões de euros).

O acesso ao site, que promete privacidade e sigilo aos seus associados, é gratuito para as mulheres, mas pago para os homens, que podem adquirir 100 créditos por 49 euros, o que lhes dá direito a contactar 20 utilizadoras diferentes. Também é possível entrar no site sendo solteiro/a, desde que o utilizador tenha, no mínimo, 18 anos.

Apesar da controvérsia gerada em torno do site Ashley Madison, o seu fundador, que esteve de passagem por Portugal para promover o lançamento do portal no País, garante que não tem remorsos por promover a infidelidade e defende que este é um «negócio global de milhões de milhões de dólares», que beneficia não apenas os sites ou clubes de strip, como também restaurantes, hotéis e joalharias, entre outros sectores.

«Não se pode convencer alguém a ter um caso fora do casamento. Podia implorar para que usasse a Ashley Madison, mas se não quisesse não usaria», justifica Noel Biderman, citado pelo Público. «Sabemos muito pouco sobre a infidelidade e, se eu sou uma das poucas vozes por aí a tentar mostrar o quão comum é, penso que isso é útil para a sociedade», acrescenta.

Só no último ano, ou seja, desde Julho de 2012, o número de utilizadores do Ashley Madison aumentou 33%, enquanto o número de acessos a partir das plataformas móveis subiu 15%. Já este ano, o site lançou uma aplicação móvel, denominada Ashley Madison BlackBook (disponível para Android e iOS), que permite aos utilizadores manter o anonimato em trocas de emails, bem como enviar SMS e fazer chamadas telefónicas através de uma linha telefónica privada.

Na próxima semana, o site vai abrir também uma versão na Holanda.

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