Serviço de música Napster regressa a Portugal

napster_2Depois dos problemas com a justiça no final dos anos 90 por partilhar músicas de forma ilegal na internet, o Napster regressa a partir de hoje ao mercado português com um serviço legal de streaming de música. Por uma mensalidade de 9,95 euros, a plataforma permite o acesso ilimitado a mais de 20 milhões de músicas, que podem ser ouvidas online ou offline.

O Napster entra em concorrência directa com serviços como o Spotify ou o Google Play Music, que também estrearam recentemente em Portugal. O serviço está disponível para dispositivos iOs e Android e permite um período de 30 dias de experimentação gratuita.

À semelhança de outros serviços, o Napster apresenta listas de reprodução, artistas e conteúdos editoriais escolhidos por uma equipa de especialistas para “ajudar os utilizadores a descobrirem novas músicas”, informa o serviço em nota de imprensa. Para além disso, oferece dicas, sessões ao vivo e entrevistas exclusivas com artistas.

«O nosso objetivo é disponibilizar aos fãs de música a forma mais flexível e personalizada de descobrir música, seja através dos últimos lançamentos de estrelas internacionais ou de novos álbuns de artistas locais emergentes», afirma Jon Irwin, presidente da Rhapsody International, que detém o Napster.

Para além de Portugal, o Napster foi hoje lançado noutros 13 países europeus, nomeadamente Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Noruega, Suécia e Suíça.

O Napster foi fundado em 1999, tornando-se uma das primeiras plataformas de partilha de ficheiros de música, mas acabaria por ser encerrado por ordem dos tribunais. Em Dezembro de 2011 foi adquirido pela Rhapsody International, que gere as marcas Rhapsody nos EUA e Napster na Europa.

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