A EssilorLuxottica, gigante franco-italiana da óptica e dona da Ray-Ban, está a preparar-se para transformar os óculos inteligentes no próximo sucesso tecnológico global.
Em parceria com a Meta, a empresa quer escalar a produção para 10 milhões de unidades anuais até 2026, apostando que este tipo de wearables venha a substituir o smartphone como dispositivo principal do dia-a-dia.
Com funcionalidades como mensagens, chamadas em vídeo, navegação e interacção com assistentes de IA projetadas diretamente nas lentes, os novos óculos Ray-Ban Meta estão no centro desta revolução. O mais recente modelo custa cerca de 760 euros e representa a aposta da Meta num futuro em que os óculos inteligentes serão a principal interface com o mundo digital.
Em 2024, a colaboração entre Meta e EssilorLuxottica gerou 365 milhões de euros, com previsões de crescimento até 6 mil milhões até 2030. A Apple também mudou de rumo, suspendendo o desenvolvimento do Vision Pro para investir em óculos inteligentes, sinalizando uma corrida global por esta nova categoria.
Apesar da entrada noutros sectores, como a tecnologia médica e até o sector bancário, os óculos continuam no centro da estratégia da EssilorLuxottica, que se posiciona como líder na próxima era da computação vestível.














