Três décadas a criar valor

Há três décadas, a Novabase sonhava vir a ser a maior empresa portuguesa de tecnologias de informação. O que parecia ser uma utopia, «acabou por se concretizar e é com muita satisfação e orgulho que olhamos para o caminho percorrido e para o trabalho realizado», afirma Nelson Teodoro, director de Marketing da Novabase.

A empresa surgiu focada no mercado dos sistemas de informação e das bases de dados, algo que não existia especificamente, na altura, no mercado nacional, mas ao longo dos anos foi adaptando o modelo de negócio à evolução do mercado.

Se no início se apresentou ao mercado como uma “software-house” especialista no desenvolvimento de soluções à medida, já numa segunda fase, entre 1995 e 1999, destacou-se a mudança de posicionamento, passando para um integrador de sistemas. Este novo posicionamento permitiu integrar produtos de parceiros e aumentar a abrangência da oferta da Novabase.

Em 1997, percebendo a fase de grande crescimento do mercado de Tecnologias de Informação (TI) que existia em Portugal e as oportunidades que daqui poderiam advir, «a Novabase faz uma opção estratégica de apostar num novo ciclo de expansão, com a implementação do conceito de rede de empresas», refere o director de Marketing.

A terceira fase da vida da Novabase decorre entre o ano 2000 e 2008, sendo que o maior destaque vai para o processo de cotação da empresa em Bolsa. Nos primeiros anos desta fase foi aprofundado o conceito de rede de empresas, com a criação e a aquisição de dezenas de sociedades.

De acordo com Nelson Teodoro, a quarta fase decorreu de 2009 a 2017, e «poucas são as empresas que atingem a sua visão». Mas foi o que aconteceu à Novabase.

Ao fim de 20 anos de vida, «tornou-se a líder portuguesa das soluções tecnológicas, à frente das multinacionais instaladas em Portugal. Por isso, essa visão já não inspirava. Foi uma ambição cumprida de escala, de dimensão num mercado doméstico, que felizmente a empresa ultrapassou: em 2010, a empresa já era internacional», refere.

O que interessava a partir daqui era desenvolver uma nova visão que inspirasse o crescimento, que projectasse, a partir daquilo que diferenciava a Novabase nas suas áreas de negócio, um valor único para a sociedade em qualquer ponto do mundo.

A Novabase teve assim de reinventar-se, «tendo para isso definido uma nova missão, uma nova linguagem, uma nova cultura, novos valores, uma nova marca e um novo símbolo», afirma Nelson Teodoro. No cerne de toda esta mudança estava a nova missão da empresa: “Tornar a vida das pessoas e das empresas mais simples e mais feliz.” Estes nove anos constituem, para a Novabase, a fase do “simpler & happier”.

Ao completar 30 anos de existência, refere o director de Marketing, «é hoje uma empresa financeiramente sólida, focada na criação de valor, geograficamente diversificada e resiliente nas suas operações».

Trinta anos de credibilidade

Flexibilidade e adaptação têm sido algumas das palavras de ordem da Novabase e têm dado frutos. Nelson Teodoro conta que a empresa «teve de se reinventar várias vezes e antecipar as tendências do mercado. Desde a sua fundação, acumulou experiências, fez descobertas, levantou novas questões, evoluiu em equipa e como equipa, reuniu competências, alcançou muitos sucessos e aventurou-se pelo mundo com ofertas inovadoras que marcaram a diferença».

No final, a estratégia de preservação de valor com grande foco na rentabilidade revelou-se adequada ao ambiente adverso sentido no mercado nos últimos anos.

Toda esta dinâmica transparece para o mercado, sendo o grupo percepcionado como sólido e de grande dimensão. «Adicionalmente, o facto de estar cotado em Bolsa e fazer 30 anos confere credibilidade. Em Portugal é reconhecido como um parceiro relevante nas áreas de tecnologias de informação», acrescenta o director de Marketing.

É por este motivo que irá apostar nas tecnologias mais recentes, que designa de Next-Gen. Esta é «uma designação interna para uma estratégia de investimento, que prevê um crescimento internacional, inicialmente nas indústrias de telecomunicações e serviços financeiros, claro que acompanhada das tendências tecnológicas e na aposta na formação de talento», revela Nelson Teodoro.

A razão para esta aposta prende-se com o crescimento, «que é uma necessidade deste negócio. Acreditamos que este crescimento, para a oferta actual da Novabase, só é possível no mercado internacional», indica.

Proposta de valor

Para a Novabase, o contexto de transformação digital obriga a uma visão holística sobre os negócios dos clientes, porque a empresa não quer entregar serviços tradicionais de consultoria, mas sim ajudar na transformação digital sustentável dos seus negócios.

Neste contexto, os serviços mais solicitados pelos clientes estão relacionados com a transformação, ou até mesmo na criação de novos serviços digitais.

Para chegar aos clientes, em Portugal, a empresa tem apostado na construção de ofertas e na clarificação da real proposta de valor para cada parceiro em concreto.

Já a nível internacional, para além do ponto anterior, a Novabase tem «estabelecido parcerias com empresas locais, aumentando a sua capacidade e alargando a sua oferta, ou com parceiros tecnológicos internacionais, onde o nosso conhecimento específico e capacidade são uma mais-valia», revela Nelson Teodoro.

O director de Marketing destaca ainda que, em Portugal, o Grupo Novabase é parceiro das principais empresas, ou daquelas que mais investem em tecnologia, e a nível internacional tem grandes projectos nas áreas de telecomunicações, governo e serviços financeiros.

A experiência acumulada resulta naquilo em que o grupo se transformou: um negócio em crescimento, com foco no internacional, e uma contínua procura e retenção de talento. «Acreditamos serem estes os pilares para que a Novabase se torne ainda mais sólida nos próximos 30 anos», conclui o director de Marketing da Novabase.

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