Sector do luxo chega ao final do primeiro semestre de 2022 com recorde de vendas

O sector do luxo chega ao final do primeiro semestre de 2022 com um recorde de vendas e uma rápida recuperação. Neste sentido, e tendo em conta os longos meses de pandemia que antecederam este resultado, os especialistas demonstram perspectivas bastantes positivas em relação ao resto do ano.

Mas para manter o nível de sucesso, e de acordo com a Salesland e a Increnta, especializadas em Marketing, é necessário que as marcas assumam uma posição estratégica para se adaptarem aos novos tempos e aos novos comportamentos de consumo.

Nos últimos meses, as estratégias customer centered têm vindo a aumentar, centrando-se nas preferências e na comodidade para o cliente. Isto revela uma necessidade de poder oferecer o produto ou serviço aos clientes em qualquer canal de venda. Como resultado, as estratégias e formatos omnichannel estão a tornar-se mais frequentes e necessários.

Tendo em conta que, para o negócio do luxo, a experiência na loja e o atendimento físico ao cliente são dois dos seus pilares de referência, a necessidade de implementar formatos comerciais híbridos que liguem os ambientes físico e digital torna-se mais relevante.

Neste sentido, actualmente 45% das vendas de luxo são influenciadas por acções digitais. Assim, os canais e formatos digitais estão a ganhar terreno, não só no sector do luxo, mas no mercado retalhista em geral.

Desta forma, as novas marcas nativas digitais conseguiram criar um nicho no mercado, com um formato que lhes permite criar uma relação vertical e directa com o consumidor, sem intermediários, podendo acompanhar de forma mais eficaz toda o customer journey do cliente.

Além das alterações nos formatos, entre outras mudanças, também se tem verificado uma mudança geracional dos consumidores de marcas de luxo. Exemplo disso é a crescente procura por parte das gerações Z e Y, que representarão 35% das vendas nos próximos cinco anos.

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