Repsol regressa ao MEO Kalorama com combustível 100% renovável para evitar 63 toneladas de CO₂

EntrevistaNotícias
Maria Joao Lima
18/06/2025
20:15
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18/06/2025
20:15
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Pelo segundo ano consecutivo, a Repsol marca presença no MEO Kalorama, festival de música que decorre em Lisboa, no Parque da Bela Vista, entre 19 e 21 de Junho.

Na edição deste ano, a Repsol abastecerá o festival com cerca de 23 mil litros de combustível 100% renovável, produzido a partir de resíduos orgânicos, evitando assim a emissão de aproximadamente 63 toneladas de CO₂. Trata-se de um reforço face ao ano passado quando foram utilizados 20 mil litros de combustível 100% renovável, o que evitou a emissão de 50 toneladas de CO₂.

Além disso, a empresa disponibilizará soluções energéticas adicionais, como pontos de carregamento para veículos eléctricos em estações de serviço próximas e ilhas com painéis solares para carregamento de telemóveis.

À margem da apresentação da nova imagem da empresa, que se realizou esta manhã em Lisboa, a Marketeer conversou com Teresa Pape Alvim, directora de Marketing da Repsol em Portugal, sobre a estratégia para a área da música.

O investimento da Repsol em festivais é um caminho para continuar?

É um caminho que, de facto já começámos há algum tempo, com a parceria que temos com os clubes de futebol, onde também activamos. Fizemos algumas activações junto dos clientes para estar mais perto deles e activar esta energia.

Este caminho ibérico que estamos a fazer, começámos com mais força no ano passado em Espanha e agora vamos começando lentamente também em Portugal, faz parte de uma estratégia para nos mostrarmos como uma empresa diferente, que não é só de mobilidade, e que estamos em outros territórios. Queremos estar em vários territórios de lazer onde as pessoas estão a passar um bom momento, seja na música, na gastronomia, no desporto, na cultura ou também em alguns espaços mais de família. Por isso queremos investir, estar com activação, mas sobretudo estar onde possamos estar a fornecer as nossas energias e ajudar todos estes espaços, todos estes festivais a reduzirem a sua pegada carbónica.

Ou seja, não estamos apenas por activar a marca e por estar perto dos portugueses – isso é um ponto muito importante porque queremos estar mais próximos, já que até agora estávamos dentro da estação de serviço e não chegávamos tão próximo -, mas também é muito importante para nós que o nosso ADN de negócio consiga trazer valor para todos estes ambientes. E que possamos fornecer energia e reduzir a pegada carbónica dos festivais. Já estivemos no ano passado no MEO Kalorama, este ano vamos repetir. É um acordo ibérico.

Para o ano esperamos ter mais novidades.

Outros festivais?

Outros festivais e eventualmente outros territórios também, no desporto, eventualmente em gastronomia, cultura. Estamos ainda a estudar quais é que serão os melhores sítios.

Como é que vai ser a presença da marca no MEO Kalorama, que começa já amanhã?

O ponto principal desta parceria, como dizia, é o fornecimento de energia. Vamos estar com o combustível 100% renovável, o Nexa, que vai estar a fornecer energia para os geradores, que tipicamente são fornecidos a gasóleo fóssil. Agora vão ser fornecidos com Nexa, Isso permite reduzir em 90% as emissões de carbono ao festival, que é muito potente.

Vamos estar também com mobilidade eléctrica e com alguma energia solar, que apesar de não comercializarmos ainda em Portugal, vai estar disponível para os festivaleiros poderem carregar os seus telemóveis livremente e não ficarem sem bateria, que é sempre importante num festival.

E depois vamos estar com um stand, com activação, com entretenimento, onde podem ir, jogar, divertir-se, conhecer um bocadinho melhor quem é que nós somos e a nossa proposta. Temos ainda um espaço onde vamos receber alguns clientes com alguma hospitalidade.

Texto de Maria João Lima

*A jornalista escreve segundo o Antigo Acordo Ortográfico


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