Receitas da Vodafone caíram 5,2% em Portugal

Vodafone_18_2No terceiro trimestre do ano fiscal, que terminou em Dezembro de 2013, as receitas de serviços da Vodafone Portugal caíram 5,2% em relação ao período homólogo do ano anterior.

Ainda assim, a diminuição sentida no mercado português é inferior à quebra média no mercado europeu, onde as receitas de serviço da Vodafone caíram 9,6%, em termos homólogos, para 6,52 mil milhões de libras (cerca de 7,83 milhões de euros). Esta performance fica a dever-se “às desafiantes condições macroeconómicas em vários mercados, à crescente concorrência e ao impacto dos cortes nas tarifas de terminação móvel [MTR, na sigla original]”, efeitos que foram mais sentidos nos mercados português, holandês e grego, explica a Vodafone em comunicado.

De acordo com a companhia de telecomunicações, apesar da quebra das receitas, em Portugal “a base de clientes de banda larga e as receitas de serviço fixo continuaram a crescer, acompanhando o processo de implementação da fibra [óptica]”. No final de Dezembro de 2013, a Vodafone Portugal contava com 5,774 milhões de clientes (dos quais 80,7% eram pré-pagos), o que representa uma diminuição de 122 mil clientes líquidos em relação aos 5,896 milhões de clientes registados no final de Outubro.

A Vodafone informa ainda que registou uma redução de 16,6% nas receitas de serviços em Itália, 14,1% em Espanha, 7,9% na Alemanha e 5,1% no Reino Unido. Os resultados no Velho Continente contrastam com os obtidos nos mercados emergentes da África, do Médio Oriente e da Ásia-Pacífico, onde as receitas de serviços subiram 5,5%, para 3,22 mil milhões de libras (3,88 mil milhões de euros).

“Os nossos negócios nos mercados emergentes estão a crescer de forma consistente, suportados pela aceleração da procura. Na Europa, as condições continuam difíceis, mas continuamos a mitigar esses desafios através de melhorias constantes ao nosso modelo operacional e na eficiência de custos. Para além disso, a transição para o 4G continua a intensificar-se e assistimos ao aumento da base de clientes móveis», afirma Vittorio Colao, CEO do Grupo Vodafone. «Estamos pois optimistas de que o nosso desempenho nas receitas vai começar a melhorar à medida que as alterações regulatórias começam a acalmar-se e que o apetite dos consumidores por conteúdos na internet aumenta», conclui.

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