Prendas de Natal compradas online por 25% dos internautas

154402580_2Segundo um estudo realizado pela Netsonda a indivíduos representativos do universo de utilizadores de internet em Portugal, 73% dos inquiridos refere que vai comprar presentes de Natal este ano. Os familiares mais próximos, referidos por 95% dos inquiridos, são aqueles a quem se destinam a maior parte dos presentes, seguidos pelo cônjuge/namorado (64%) e pelos amigos (27%).

De acordo com o estudo “O Natal e a Internet em Portugal” – que aborda diversas questões relacionados com o consumo, dentro e fora da internet, assim como com os hábitos de utilização das redes sociais durante o Natal pelos portugueses – os artigos que vão figurar com maior frequência nas listas de presentes de Natal neste ano são Vestuário, Acessórios e Calçado (65%), Cosmética/Perfumes (42%), Artigos de Bebé e Brinquedos (41%) e Livros e Revistas (31%).

No que respeita a montantes gastos, quase 60% dos inquiridos refere que vai gastar entre €51 e €200 em presentes neste Natal. Metade dos inquiridos refere que este Natal vai gastar menos dinheiro em presentes do que gastou no ano passado, enquanto 36% diz que vai gastar o mesmo. Apenas 9% dos inquiridos diz que vai aumentar os seus gastos em presentes de Natal quando comparado com o ano anterior.

Quando questionados sobre como vão gastar menos dinheiro em presentes de Natal do que no ano anterior, 63% deles referem que vão “comprar presentes mais baratos” ou “comprar menos presentes e mais baratos”.

Uma larga maioria (88%) vai comprar os seus presentes de Natal em Centros Comerciais. No entanto, quase metade (47%) fará comprar também no Comércio tradicional, e 23% dos inquiridos usará a internet para fazer as suas compras de Natal.

Os inquiridos que referiram não fazer compras de Natal na internet dão como principal razão o facto de “gostar de escolher fisicamente/pessoalmente os presentes” (75%). 29% destes inquiridos refere ainda o facto de “ser mais difícil trocar um presente pela internet”. Há ainda aqueles que acreditam que “é mais seguro comprar nas lojas (18%) e os que têm “receio que o presente não chegue a tempo” (17%)

Os inquiridos que vão comprar presentes de Natal na internet referem que as grandes vantagens de o fazer são “ser mais barato e ter acesso a promoções” (76%), “poupa tempo” (52%), “evitar a confusão das compras em loja” (48%), “encontrar presentes que não existem em Portugal” (46%) e “conseguir comparar preços/produtos” (44%).

46% dos inquiridos que referem comprar presentes de Natal na internet referem que vão comprar até 1/4 de todos os seus presentes online. E se 63% dos inquiridos que vão comprar presentes de Natal na internet referem que este ano vão aumentar a quantidade de presentes comprados via online, comparativamente ao ano passado, são 26% aqueles que vão comprar o mesmo número de presentes via internet.

Apesar do desenvolvimento dos dispositivos móveis, ainda é o computador o escolhido na maioria das vezes para efectuar estas compras de presentes de Natal (74%). O tablet deverá convencer 13% dos consumidores ao passo que o smartphone se ficará pelos 10%.

Quando questionados em que sites procuram informação sobre os presentes a comprar, mesmo que não comprem na internet, 74% da amostra refere “sites das lojas físicas de grande consumo”, 27% refere “sites de lojas online” e 23% refere “sites de comparação de preços”. 1/5 da amostra refere ainda sites de lojas em segunda-mão/classificados” e 15% destaca ainda os sites de compras colectivas.

71% dos inquiridos refere ter por hábito enviar votos de Boas Festas, sendo o SMS o meio preferencial para o fazer (78% dos inquiridos). Segue-se o email (56%) e as Redes Sociais (54%). Ainda assim telefonemas (41%) e o tradicional correio (16%) parecem não ter caído em desuso. 36% dos inquiridos que envia votos de Boas Festas refere que o faz de forma personalizada individualmente.

A recolha de informação do estudo “O Natal e a Internet em Portugal” decorreu entre os dias 24 e 30 de Novembro de 2013, tendo sido realizada online através do Painel Netsonda a indivíduos de ambos os sexos com 18 ou mais anos de idade representativos do universo de utilizadores de internet em Portugal, de todo o território nacional, tendo sido realizadas 320 entrevistas validadas.

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