Portugal à conquista da Rússia

Vinho - redimensionadaA Associação Empresarial de Portugal (AEP) está, desde ontem e até 11 de Outubro, a promover a 5.ª Portugal Market Week na Rússia. Trata-se de um evento de proximidade que visa lançar e aprofundar negócios para as empresas portuguesas de bebidas e produtos alimentares de qualidade apostadas na internacionalização.

Este tipo de iniciativa foi estreado em 2010 pela AEP e tem-se revelado «o formato adequado à promoção dos vinhos e da cultura gastronómica portugueses junto dos canais profissionais russos», aponta em comunicado o vice-presidente da AEP, Paulo Nunes de Almeida, justificando que «de ano para ano, a moderna distribuição, os escanções e os profissionais do canal horeca locais revelam-se cada vez mais atentos e interessados em trabalhar com o que é produzido em Portugal». A comprová-lo, diz, está o facto de «muitas das mais de 70 empresas nacionais que participaram nas quatro edições realizadas já comercializarem hoje os seus produtos na Rússia».

Desta vez, o certame junta nove empresas, entre produtores e distribuidores vinícolas e de azeites, uma torrefatora de café e uma editora especializada. A Agri-Roncão Vinícola, a Cortes de Cima, a Mateus & Sequeira Vinhos e a Casa Castro Malheiro, todas do sector vinícola, assim como a Vineves (azeite) e a Bicafé, estreiam-se na conquista dos mercados russos. Repetem a Saven e a DFJ Vinhos, como forma de consolidar contactos, chegar a mais distribuidores, armazenistas e escanções e dar a beber novos vinhos e bebidas espirituosas.

A 5.ª Portugal Market Week integra o programa associativo de internacionalização “Business on the way 2013”, cofinanciado pelo Compete ao abrigo do QREN. O evento dedica os primeiros dias da semana à capital, Moscovo. No Hotel Nacional, a comitiva portuguesa oferece provas de vinhos e degustação de produtos. Os representantes das empresas nacionais seguirão depois para São Petersburgo, onde estarão quinta e sexta-feira, replicando no Hotel Astória as provas e a experimentação de produtos ‘made in Portugal’.

Portugal é actualmente o 51.º fornecedor da Rússia, embora ainda não vá além dos 0,17%. Ou seja, um desafio para as empresas.

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