Pandemia ajuda Espaço Casa a chegar a targets mais jovens

Com 54 lojas em Portugal, 29 em Espanha (duas abriram recentemente) e oito em Angola, a mais recente coqueluche da Espaço Casa é mesmo a loja online que, para já, está disponível para os mercados ibéricos, mas que nasceu com a ambição de fazer chegar a marca a mais geografias.

À conversa com Andreia Grave, directora de Marketing e Comunicação Espaço Casa, ficámos a saber de que forma esta cadeia ajustou o seu negócio em tempo de pandemia. «Depois de 14 anos com uma estratégia assente na venda em lojas físicas», o lançamento do e-commerce saiu do papel para a operação e promete ser uma aposta para continuar mesmo quando sairmos da situação de pandemia.

Em Abril de 2020 nascia, assim, a loja online com a disponibilização de 300 artigos. À medida que o tempo foi passando conseguiram acrescentar outras referências, estando neste momento disponíveis cerca de 3500 referências.

Com esta aposta a Espaço Casa conseguiu ir buscar uma nova tipologia de cliente, nomeadamente clientes mais jovens. Se antes desta aposta os clientes que procuravam as lojas começavam nos 32 anos, agora conseguiram baixar a idade de entrada para os 24 anos. Uma diferença que tem levado a empresa também a apostar em tendências mais modernas.  Para este resultado contribuiu ainda a aposta em influenciadores mais jovens e em rádios com um perfil de ouvintes mais novos. «Não descuidando do nosso target principal, começámos a ir buscar as camadas mais jovens», conta lembrando que são patrocinadores da equipa feminina de futebol do Sporting.

Desde 2018 tem estado a decorrer a remodelação de lojas de maneira a dar aos clientes lojas mais harmoniosa, mais abertas, menos cheias de artigos. Um trabalho que foi facilitado nos meses mais recentes com o confinamento visto que aproveitaram para remodelar algumas dessas lojas. Até ao final do ano, estarão sete reformuladas e surgirão três novas lojas em Portugal. Já para Espanha abriram duas novas lojas no mês de Março e haverá até três reformuladas até ao final do ano.

Acompanhe aqui a conversa:

Texto de Maria João Lima

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