Online gaming é carta importante para as marcas

cartasUm em cada dois utilizadores de internet, de um total de mais de dois milhões de portugueses, frequentam sites de online gaming, quer em casa, quer no trabalho. Os números, reunidos pela Comscore em Novembro de 2011 e analisados pela OMG Consulting, fazem notar um aumento de 10,3% no número de utilizadores únicos, face ao período homólogo do ano anterior.

De acordo com a OMG Consulting, as mulheres são fortes adeptas do gaming. De facto, entre os utilizadores únicos de sites de online gaming, 45,5% são do sexo feminino.

Há também uma tendência transversal em termos de idades, salienta a consultora. Dos internautas com mais de 45 anos, cerca de 40% frequenta sites de online gaming, ainda que a faixa etária mais jovem apresente uma maior aptidão e disponibilidade, abrangendo 60% dos internautas com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos. O gaming, associado ao entretenimento em família bem como à emergência de periféricos de detecção de movimento, tem permitido também atrair novos jogadores, diluindo assim o “generational gap”. Dado que esta é uma actividade de elevado engagement com os consumidores, o retorno para as marcas, através de publicidade nos videojogos ou de in-game advertising, torna-se “evidente e relevante, nomeadamente em termos de notoriedade, share of voice (num contexto ainda pouco saturado), goodwill e consideração pela marca, dado o aporte de realismo trazido à experiência de jogo”, destaca a OMG Consulting em comunicado.

Neste sentido, as tecnologias de dynamic ad serving colocadas à disposição das marcas têm assumido um papel fundamental, ao permitirem a flexibilidade necessária para tornar o gaming numa opção válida do mix de meios. As marcas podem seleccionar o videojogo e os períodos, regiões, faixas horárias e targets que pretendem impactar, com uma antecedência cada vez menor, obtendo desta forma, como em qualquer campanha online, resultados mensuráveis em termos de cobertura e frequência.

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