ONI quer ser a referência no sector empresarial

Alexandre Fonseca_2Aumentar os lucros, reforçar a presença, melhorar a rentabilidade e conquistar novos clientes são, fundamentalmente, os trabalhos da nova ONI. Adquirida em Agosto pelo grupo Altice sediado no Luxemburgo – e actualmente detentor de 10 operadores em diferentes países -, a ONI quer-se afirmar como a referência no sector empresarial das telecomunicações em Portugal. «Hoje, a ONI está num grupo com capacidade financeira para jogar este jogo», declarou o novo CEO da empresa, Alexandre Filipe da Fonseca.

Nesse âmbito, e de acordo com o responsável, são quatro os eixos onde a empresa vai focar a sua actuação. Para começar, a estabilidade financeira, tendo a ONI um plano de investimento de 150 milhões de euros que serão aplicados nos próximos três anos e meio. «Estamos aqui para investir e para crescer», reforçou Alexandre Filipe da Fonseca.

Depois, o investimento em rede, com a empresa a declarar que irá construir e aumentar a sua própria rede de forma a chegar directamente aos clientes.

Em terceiro lugar, a inovação tecnológica a nível da oferta, com soluções integradas e completas para o mercado empresarial. «Queremos entregar soluções completas aos nossos clientes», garante o CEO da ONI.

Por fim, investimento ao nível da convergência fixo-móvel, estando aqui a ser pensadas soluções alternativas ao MVNO. Certo é que, segundo o responsável, a empresa irá «estar presente no móvel» e com «soluções competitivas» pelo que está em negociação com um dos operadores móveis no mercado português com vista ao lançamento, até final do ano, de uma oferta integrada a este nível.

Num mercado altamente concorrencial e a caminhar para a consolidação, com erosão das margens e que procura a inovação, o Grupo Altice garante ter serviços de valor acrescentado que reforçarão a sua presença e aumentarão a rentabilidade de uma empresa – a ONI – que estava, aquando da sua aquisição, com uma situação financeira frágil e um nível de endividamento forte.

O novo CEO da ONI fez questão de deixar bem claro que a empresa irá oferecer soluções de valor acrescentado e integradas e que irá estar mais próxima do mercado, pelo que poderá vir a trabalhar com empresas que até à data nem a veriam como potencial parceiro/fornecedor. Empresas estas que serão não apenas privadas como do sector público, o qual representa actualmente cerca de 20 milhões de euros de receitas e onde é objectivo conquistar uma quota superior a 15%.

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