O legado da joalharia portuguesa

A joalharia portuguesa é vista como um legado e elo de ligação entre gerações na mais recente campanha da AORP – Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal. Sob o mote “Portuguese Jewellery Legacy”, será divulgada a nível internacional e pretende valorizar as jóias como um legado de arte, valores e memórias, reforçando valores como eternidade e intemporalidade.

Nesse sentido, a AORP decidiu colocar em evidência técnicas e desenhos tradicionais, nomeadamente o colar de grilhão, os brincos barrocos e o fim de trancelim. «Fizemos um profundo trabalho de identificação das técnicas e das empresas especializadas em cada técnica, que na sombra das suas oficinas preservam o legado de arte e tradição que nos caracteriza e diferencia em todo o mundo», explica Nuno Marinho, presidente da AORP.

Em paralelo, a associação foi procurar marcas contemporâneas que transpõem essas mesmas técnicas para um novo contexto de consumo global. Tanto através do design como da comunicação com um novo público ávido de peças com identidade e história, acrescenta o responsável.

Além de apresentar as jóias como legado, a campanha promove a sustentabilidade, comércio justo e consumo responsável. A associação acredita que a joalharia contraria a tendência insustentável do mercado de consumo por disponibiliza peças com um longo ciclo de vida: «As jóias são eternas. Feitas à base de matérias-primas nobres, como a prata, o ouro ou a platina. Têm grande resistência e perdurabilidade no tempo», afirma Nuno Marinho, lembrando ainda que estes são materiais flexíveis e moldáveis, que podem ser reciclados continuamente.

A campanha “Portuguese Jewellery Legacy” conta com direcção criativa da associação e produção da Snowberry. Ricardo Santos é o fotógrafo responsável e João Le Loy o nome por detrás do vídeo.

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