“O Alfaiate Lisboeta” volta a criar para a CML

alfaiate_2José Cabral, autor do blogue “O Alfaiate Lisboeta”, assina a mais recente campanha institucional da Câmara Municipal de Lisboa (CML), sob o mote “O meu Futuro é Lisboa”. A campanha arranca amanhã em mupis espalhados pela capital.

Esta não é a primeira vez que o bloguer assina uma campanha institucional da CML. Já no ano passado havia desenvolvido, por inciativa própria, a campanha “Lisboa somos nós”, que teve como intuito a promoção da cidade e o retrato das suas gentes. «A campanha vem, de certa forma, na senda da que realizei o ano passado», adianta à Marketeer José Cabral, acrescentando que «projectar na cidade o capital das pessoas que a constituem» é o conceito que atravessa os dois trabalhos.

“Lisboa é onde quero vencer”, “Lisboa é o meu encanto” e “Lisboa faz-me voar” são apenas algumas das frases que poderão ser lidas, a partir de amanhã, num total de 11 imagens que irão ocupar a rede de mupis, e que são protagonizadas por crianças, adolescentes e jovens lisboetas. Em cada imagem, é mostrada a idade que o respectivo modelo terá no ano 2020. «Foquei-me naquilo que é a minha concepção sobre a visão dos mais novos sobre Lisboa, e, claro está, na minha visão actual, de jovem adulto, daquilo que é a minha cidade», conta José Cabral.

De acordo com o próprio, a campanha “O meu Futuro é Lisboa” «tem duas leituras: a de que Lisboa é “o sítio” para que os nossos miúdos possam crescer e desenvolver as suas aptidões; e a de lembrar que estes miúdos que hoje são protagonistas desta campanha (e que têm um vínculo com a cidade), num futuro não muito distante serão eles próprio os protagonistas da cidade».

A inspiração para a campanha surgiu a partir de um dos mais recentes trabalhos criativos do bloguer, que concebeu as fotografias e textos do livro de colecção da roupa de marca infantil Knot. «Uma vez que tenho uma predisposição para acções institucionais, porque, objectivamente, são aquelas em que sinto que a instrumentalização do meu trabalho é feita em prol causas mais nobres, foi muito fácil para mim estabelecer uma relação congruente entre as duas coisas», explica.

Artigos relacionados