A inflação nos meios de comunicação a nível global deverá estabilizar-se em torno dos 4% em 2025 e 2026, revelam os dados mais recentes do WFA Outlook, a sondagem semestral da WFA junto de líderes de mercado na indústria mediática.
Segundo o relatório, esta tendência aponta para uma nova “normalidade” de inflação moderada, mas persistente, que reflete o comportamento da economia global. Apesar da média, existem grandes diferenças entre regiões e canais, oferecendo oportunidades para anunciantes otimizarem os seus investimentos.
Nos mercados ocidentais maduros, a inflação está a abrandar, situando-se entre 3% e 5%, enquanto na Europa de Leste (+11%) e na Índia (+9%) se regista um crescimento de preços mais acentuado, impulsionado pelo aumento do valor do público e pela forte procura local.
No que diz respeito aos canais, o vídeo por streaming de canais tradicionais (BVOD) lidera a inflação, com aumentos anuais de cerca de 5%, enquanto a TV conectada (CTV) mantém os preços quase estáveis. A TV linear surpreende pela sua resiliência, mantendo uma inflação de 5%, apesar da diminuição gradual da audiência.
O relatório destaca ainda que os canais digitais deixaram de ser a força deflacionária que eram. Plataformas de pesquisa paga, vídeo social e media retail registam inflação em linha com a média global, o que significa que a migração para o digital não garante uma redução de custos.
O WFA Outlook cobre agora 42 mercados e, pela primeira vez, separa os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita no GCC, refletindo o crescimento acelerado destes mercados.
