Marta Castro: “A Wells não mudou. Evoluiu e cresceu.” E agora chegou ao Chiado com uma flagship store

EntrevistaNotícias
Maria Joao Lima
02/06/2025
20:14
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Amanhã, às 12 horas, abrem as portas daquela que é a maior loja da Wells em todo o País. Os primeiros 500 visitantes recebem beauty bags. Situada na icónica Rua Garrett, em Lisboa, a Wells Garrett, Home of Beauty, representou um investimento superior a 2 milhões de euros.

Com 1.500 metros quadrados de área, distribuída por três pisos, a Wells Garrett tem espaços dedicados a beleza, perfumaria, cosmética de luxo e maquilhagem, serviços de beleza, óptica e saúde.

A aposta na beleza é complementada pelos serviços e oferta alargada de ótica e parafarmácia, pilares fundamentais do negócio da Wells que, com esta inauguração, evoluem para uma experiência mais completa e integrada.

Num evento exclusivo para jornalistas e convidados da marca, Marta Castro, head of Brand & Marketing Wells, revelou à Marketeer que há muitos anos que sonhavam ter uma loja no Chiado. Acompanhe a conversa.

Esta é a maior loja do País. O que é que quiseram fazer de diferente nesta loja?

Nós tínhamos um desafio de continuar a fazer crescer a oferta de lojas da Wells e, cada vez mais, de apresentarmos a complementaridade de todas as áreas da Wells. Começámos com a parafarmácia, fomos crescendo para a óptica, depois para o centro de estética e, nos últimos anos, na área de beleza. Acreditamos muito nesta complementaridade de toda a nossa oferta e por isso é que esta Home of Beauty, que é como nós lhe chamamos porque é onde todas as formas de beleza vivem.

Por um lado, todas as formas de beleza de todas as pessoas que existem no mundo, mas também onde todas estas formas de beleza da nossa oferta vivem. A beleza não é só a beleza superficial, é a beleza complementada com o estarmos bem connosco, com a forma como tratamos a nossa pele, com os óculos que nós usamos e como nos expressamos, com os cremes que usamos, como cuidamos do nosso corpo. Acreditamos muito neste hub de bem-estar porque hoje em dia cada vez mais se caminha por esta visão de bem-estar na área da beleza.

Porque não é só beleza. É beleza e bem-estar, certo?

A beleza é muito suportada pelo bem-estar. Isto é aquilo em que nós acreditamos e é isso que nos diferencia no mercado. Nós somos uma beleza suportada por uma forte componente de bem-estar, desde a parte de dermocosmética, de parafarmácia, de óptica, de cabelo, de tratamentos e de experiências. Aliás, uma grande aposta nesta loja é também todas as experiências que nós temos: serviços dos centros de estética que já temos em algumas lojas, mas temos agora uma parceria com a Wink, trazemos pela primeira vez uma parceria com a Babe – que são serviços de maquilhagem e de cabelo express. Qualquer pessoa tem um casamento ou quer sair à noite e vem aqui e faz um upzinho.

Há aqui também uma base, que é a base de tudo o que a Wells faz, que é a democratização do acesso. Nós como uma marca da MC, uma marca da Sonae, temos muito esta preocupação de tornar o bem-estar e a beleza acessíveis a todos. Isso é aquilo que nós fazemos desde sempre, é uma premissa intrínseca de todas as marcas da Sonae, está no nosso DNA esta democratização. E é muito este o nosso papel também. Temos todos os canais de beleza nesta loja, desde mass market, parafarmácia, cabelo profissional e luxo. Em pisos diferentes, com ambientes diferentes, porque também o tipo de produtos e as marcas o exigem. No fundo é uma experiência que se vai vivendo ao longo da loja.

A zona da estética e do serviço é maravilhosa, altamente imersiva, apetece lá estar. Acredito que esta loja há de ser também um ponto turístico em Lisboa, porque a obra da entrada da Iva Viana, não só enaltece muitíssimo a entrada da loja, como também a própria loja e todo o trabalho que é feito complementa a obra.

Porque é que foi escolhida a artista plástica Iva Viana?

O projecto foi desenvolvido pela Malherbe, que é um ateliê francês, que faz lojas de luxo em todo o mundo, e quando estava a fazer o projecto sugeriu replicar aqui os tectos antigos dos edifícios de Lisboa. Quando nós viemos aqui, houve alguém no projecto, acho que uma colega minha do Norte, que disse isto é a Iva Viana. E foi aí que entrámos em contacto com ela e fizemos. E acho que é uma pareceria que ainda vai dar mais frutos porque foi muito feliz.

Ao nível de tecnologia, o que é que esta loja tem que não existia nas outras?

Há desde uma tecnologia mais experiencial, na zona de maquilhagem, onde podemos tirar uma fotografia mais instagramável, como temos também um virtual try-on na óptica, que podemos experimentar óculos e enviarmos para nós. Temos também a evolução das consultas de óptica e toda a experiência de audiologia.

Antes desta loja, qual é que era a maior?

A do Norte Shopping. Abrimos há cerca de três anos e foi também feito pelo mesmo ateliê. Estou na Wells desde o início, ainda não era a Wells, era a Área de Saúde. E há muitos anos que sonhávamos em ter uma loja no Chiado. Achávamos que era uma coisa completamente inatingível, mas era uma coisa de que se falava. Se calhar, de facto, não fazia sentido num projecto mais focado em parafarmácia, mas quando crescemos para a Área de Beleza, nós tínhamos de ter uma presença forte na cidade de Lisboa. E temos. Já abrimos com beleza também no Rato, já temos na Avenida de Roma e vamos abrir mais lojas. Mas faltava-nos aqui uma flagship store. Temos uma flagship a Norte, no Norte Shopping, e faltava-nos uma flagship aqui em Lisboa.

Referiu que vão abrir mais lojas. Quantas lojas até ao final do ano?

Nós estamos a prever abrir em média 10 lojas por ano. Este ano ainda vamos abrir mais lojas.

Esta loja tem uma aposta diferente, que é uma aposta no luxo. Tem a ver com a localização?

Não. Tem a ver com a evolução da marca Wells. A Wells, desde há dois anos, entrou na área de perfumaria. Já temos cerca de 30 lojas com este conceito e acreditamos que este é o modelo ideal de loja, de todos os modelos que já testámos, porque é aquele que consegue agregar ao cliente. Nós fazemos muitos estudos de clientes e o cliente tem desde produtos do supermercado, a produtos de alta perfumaria, na casa de banho. Acreditamos que os clientes são intercanais, e não exclusivos de cada canal. Portanto, quando nós conseguimos oferecer ao cliente toda esta oferta, estamos de facto a dar-lhe uma oferta global. E complementada com toda esta área de bem-estar.

A Wells não mudou, a Wells evoluiu e cresceu. Continua a ter aquilo que tinha inicialmente. E acreditamos muito nisso. A parafarmácia está aqui, é muito importante e é a base de tudo isto. Nesta era de longevidade, de vivermos mais anos, de querermos todos viver melhor, a parte de bem-estar é muito, muito importante.

A longevidade começa e vai começar cada vez mais cedo. Estamos muitíssimo bem posicionados enquanto marca para dar resposta a esta preocupação de cada vez nos prepararmos mais cedo para vivermos muito mais. Metade das crianças que estão a nascer neste momento vão viver até aos 100 anos. Nós vamos viver muito mais do que achávamos.

Os turistas são um público que foi pensado também aqui nesta loja? O que é que aqui responde às necessidades de um turista?

Por um lado, a entrada pela parte de luxo e a parte de make-up, que puxa e chama o cliente para dentro. Depois temos os formatos pequeninos, de viagem, muito pensados também para isso. Além de toda a sinalética bilingue para garantir que os clientes não se perdem na loja. E depois toda a oferta da Wells e os seus preços. É muito, muito vantajoso um cliente de países com condições muito diferentes e com preços muito diferentes fazerem compras aqui. Aliás, as lojas que têm muito turismo são lojas que correm sempre muito bem. Exemplo disso é a loja do Vasco da Gama que apesar de ser uma loja muito pequenina funciona muito bem com o turismo.

O que é que amanhã, dia de abertura ao público, os clientes vão encontrar aqui e que não vão ter nos outros dias?

Os primeiros 500 clientes a entrar na loja vão ter um beauty bag no valor de aproximadamente 300 euros, onde vão ter ofertas de dois perfumes, vários produtos de dermocosmética e uma oferta global da Wells. Além disso, vamos ter muita animação.

Vamos ter a RFM, que vai estar também connosco, não só a fazer o countdown da abertura, como depois a fazer uma emissão ao vivo lá em cima no nosso activation hall.

Haverá ainda muita activação das marcas. Todas as marcas quiseram estar connosco. Por exemplo temos uma marca a oferecer óculos de sol a quem conseguir descobrir qual é o código para abrir uma caixa. Teremos artistas a fazerem make up arts, a fazerem maquilhagens, ofertas das marcas, serviços com maquilhagem express e o cabelo express gratuitos. Vai ser um dia para não esquecer e de experimentação.

Texto de Maria João Lima

*A jornalista escreve segundo o Antigo Acordo Ortográfico

 


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