Marcas próprias e marcas de distribuição crescem lado a lado

Estão feitas as contas ao mercado dos bens de grande consumo, no ano passado. De acordo com a Nielsen, as marcas de fabricante e as marcas de distribuição cresceram em paralelo, apresentando aumentos de 4,3% e de 4,2%, respectivamente.

Ainda assim, em todas as categorias se verificou uma ligeira liderança por parte das marcas de distribuição com excepção de Higiene do Lar. A Nielsen jutifica a preferência por marcas de distribuição neste campo com a forte aposta em promoções por parte das insígnias.

No geral, os bens de grande consumo saltaram 4,2%, em 2017, em relação ao ano anterior. Bebidas foi a categoria mais dinâmica, registando-se uma subida de 8,4% nas vendas. Seguiram-se Higiene do Lar (3,8%), Alimentação (3,4%) e Higiene Pessoal (3,1%).

A Nielsen destaca que o formato de loja de eleição dos portugueses corresponde aos supermercados de grandes dimensões, tendo este canal crescido 6,7% face a 2016.

Além disso, o período do Natal foi o melhor em termos de crescimento das vendas de bens de grande consumo: mais 9,1% do que em Dezembro de 2016 – quando o crescimento em relação a 2015 tinha sido de apenas 2%.

«Este ano, o Natal voltou a ser o período mais importante para as vendas do retalho alimentar», comenta Marta Teotónio Pereira, client consultant senior na Nielsen. «Como é habitual, também as promoções se intensificaram neste período: após vários anos em crescimento, atingiram em 2017 o máximo de 50% do valor total das vendas», acrescenta.

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