Lucros da Coca-Cola sobem 6,5% até Setembro

CocaCola_2A Coca-Cola, maior companhia de refrigerantes do mundo, reportou um aumento de 2% do volume de vendas global no terceiro trimestre do ano impulsionado pelo crescimento na América do Norte, Índia e China. Ainda assim, as receitas deslizaram.

Entre Julho e Setembro, o resultado líquido da companhia totalizou 2,45 mil milhões de dólares (cerca de 1,81 mil milhões de euros), o que representa um aumento de 6% em relação aos 2,31 mil milhões de dólares arrecadados no período homólogo do ano passado, anunciou a Coca-Cola em comunicado.

No entanto, as receitas globais da companhia recuaram 3% para 12,03 mil milhões de dólares (8,89 mil milhões de euros). De acordo com a Coca-Cola, os resultados de vendas foram prejudicados pelos custos das operações de engarrafamento nas Filipinas e no Brasil, assim como pelas alterações cambiais desfavoráveis.

O presidente executivo da Coca-Cola, Muhtar Kent, afirma que os resultados são «sonantes», tendo em conta o contexto de «ambiente macroeconómico cada vez mais desafiante», mas acrescentou que a companhia «continua descontente, de uma forma construtiva». O responsável garante ainda que a Coca-Cola está no bom caminho para atingir o objectivo de receitas globais de 200 mil milhões de dólares (147,8 mil milhões de euros) em 2020, o que duplicaria as receitas acumuladas em 2010.

No terceiro trimestre, o volume de vendas da companhia subiu 2% à escala global, com o crescimento de 2% na América do Norte a compensar a quebra de 1% no mercado europeu. As vendas também progrediram na região Pacífico, dinamizadas por um crescimento de 21% no Vietname e 9% na China, Eurásia e África.

Já na América Latina, as vendas da Coca-Cola mantiveram-se praticamente inalteradas, em virtude de um decréscimo no Brasil e no México – o segundo mercado mais importante para a companhia, a seguir ao doméstico, o norte-americano. O Governo mexicano planeia criar uma taxa de 1 peso (cerca de 0,57 cêntimos) por cada litro de refrigerante, o que pode vir a prejudicar ainda mais as vendas da empresa, que já acusou a medida de ser “discriminatória”.

A Coca-Cola detém quase 500 marcas no seu portefólio, entre as quais Coca-Cola, Fanta, Sprite e Powerade.

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